sábado, 21 de setembro de 2013
O ENFERMEIRO FRENTE A CRIANÇA AUTISTA
A AtuAção do enfermeiro frente à criAnçA AutistA
255
A atuação do enfermeiro frente à criança autista
Procedure of nurse related to autistic child
Elenice Lorenzi Carniel¹, Letícia Beck Saldanha², Lísia Maria Fensterseifer³
1
Enfermeira.
² Mestre em Psicologia e professora do curso de psicologia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos –
UNISINOS.
³ Doutora em Enfermagem e professora do curso de enfermagem da Universidade do Vale do Rio dos Sinos
– UNISINOS.
n Artigo origiNAL
Resumo
Objetivo: O presente estudo objetiva a análise
da atuação do enfermeiro frente ao autismo, uma
síndrome ainda pouco explorada dentro do campo
da enfermagem. Método: A partir de um estudo
qualitativo, enfermeiros de diversas instituições,que
já trabalharam com crianças autistas, responderam
a uma entrevista semi-estruturada individual, por
meio da qual foram obtidas as seguintes informa-
ções: como os enfermeiros vêem seu papel diante
da criança autista e da família; forma de obtenção
do conhecimento necessário para se trabalhar com
este tipo de criança e entendimentos que eles têm
sobre o autismo. Resultados: Como resultado,
pode-se erceber que a atuação dos enfermeiros
frente à criança autista e sua família é fundamental,
uma vez que eles têm um importante papel socializador, de aceitação e compreensão da criança, bem
como no estabelecimento de limites e orientação e
apoio à família. Conclusão: Conclui-se que é necessário haver estudos mais aprofundados e trabalho
em equipe para uma atuação realmente efetiva.
Descritores: Enfermagem. Transtorno autístico.
Família. Criança excepcional.
Abstract
Objective: The present study intends to analyze
the procedure of nurse related to autism, a syndrome
a bit explored in the nursing area. Methods: Based on
a qualitative study, nurses in different institutions,
which have already worked with autistic children,
answered a individual semi-structured interview,
through which was obtained the following information:
how the nurses see their role with autistic child and
family; knowledge way of obtain necessary to work
with this kind of child and the understanding that they
have about the autism. Results: We could realize that
the actuation of nurses related to autistic child and her
family is essential, already that they have an important
social roller, of acceptation and understanding of the
child, as well as, in the establishment of limits, and
orientation and base for the family. Conclusion: It
follows that is necessary to make profound studies and
a team work for a really efficient procedure.
Keywords: Nursing. Autistic disorder. Family.
Child, exceptional.
Introdução
O autismo é um transtorno de desenvolvimento, manifestado tipicamente antes dos três
anos de idade e caracterizado por um comprometimento de todo desenvolvimento psiconeuroló-
gico, afetando tanto a comunicação (fala e entendimento) quanto o convívio social.
Há um comprometimento nas áreas de
cognição, linguagem e no desenvolvimento motor
e social1
. É, certamente, uma das síndromes mais PediAtriA (são PAuLo) 2010;32(4):255-60
256 desconcertantes e desafiadoras da atualidade, por
se tratar de uma doença de múltiplas causas, que
envolve várias áreas de conhecimento em busca
de um conhecimento em comum. O quadro
se torna mais desconcertante ainda quando
se trata de crianças que “em geral, nascem bem,
sem maiores problemas. Ganham peso e crescem, no
entanto, parecem não se interessar pelo mundo e suas
possibilidades”2
.
No meio de todas essas características e da interrogação das diversas disciplinas que se dedicam
ao estudo do autismo, encontra-se a família desta
criança. Um pai e uma mãe que almejaram um
filho saudável e agora estão diante de uma criança
que “não olha nos olhos e se olha, parece não ver, com
grande dificuldade de relacionar-se com as pessoas e,
às vezes, com impossibilidades de se aninhar no colo”
2
.
Concomitantemente, há uma equipe de enfermagem que muitas vezes não está preparada para
receber esse tipo de criança.
O autismo é quatro vezes mais comum no sexo
masculino e embora não tenhamos dados estatísticos oficiais brasileiros, em projeções das pesquisas
da década de 70 realizadas por Wing, estima-se
quatro sujeitos com autismo para cada 10.000
nascimentos. A Associação Brasileira de Autismo
calcula que existam em torno de 600.000 pessoas
com autismo no Brasil3
.
O diagnóstico deve ser precoce, uma vez
que os sinais de autismo estão presentes desde
muito cedo. Para tanto, torna-se importante uma
avaliação das reações da criança tanto por parte
dos pais quanto por parte da equipe médica e de
enfermagem.
Diante desta situação, é papel do enfermeiro
estar atento às reações da criança ao se relacionar
com alguém. Também cabe a ele proporcionar
conhecimentos aos pais acerca do autismo, avaliar
o grau de compreensão desses pais sobre a doença,
bem como o enfrentamento deles diante dessa
inesperada realidade que se apresenta.
Vale ressaltar que uma boa orientação de
enfermagem só poderá ser dada se o profissional
tiver um embasamento para isso. Por esse motivo,
torna-se necessário ter estudos mais aprofundados
acerca do autismo, uma vez que mesmo durante
o período acadêmico, pouco se estuda a respeito.
Além disso, há escassez bibliográfica em relação
ao autismo e o papel do enfermeiro, tornandose importante a investigação desta relação, uma
vez que o enfermeiro é um dos profissionais de
saúde que mais tempo passa com a criança, seja
no hospital ou em postos de saúde, devendo,
portanto, estar apto para identificar alguns sinais
bastante evidentes do autismo.
Assim, o presente estudo tem como objetivos
identificar a atuação dos enfermeiros quando se
deparam com uma criança diagnosticada como
autista, bem como a atuação destes frente à família
dessa criança; verificar o conhecimento e entendimentos sobre o autismo que esses enfermeiros têm;
conhecer a forma de obtenção desse conhecimento.
Método
O estudo realizado é qualitativo, do tipo descritivo exploratório e não teve um local específico,
uma vez que enfermeiros (as) de várias instituições
participaram da pesquisa, no período de novembro
de 2006 a fevereiro de 2007.
Os sujeitos de pesquisa foram cinco enfermeiros, tendo como critério de inclusão terem
trabalhado com crianças autistas. O número de
participantes deu-se pela saturação dos dados e
pela aceitação em participar do estudo. Além da
saturação dos dados, o número de apenas cinco
enfermeiros é justificado pela escassez de profissionais da área que trabalham ou que já trabalharam
com crianças autistas.
O método de coleta de dados se deu por
meio de entrevista semi-estruturada individual, sendo esta registrada por um gravador
portátil e posteriormente transcrita na sua
íntegra. Arguiram-se as seguintes informações:
como os enfermeiros vêem seu papel diante da
criança autista e da família; forma de obtenção
do conhecimento necessário para se trabalhar com este tipo de criança; e entendimentos
que eles têm sobre o autismo.
A análise de dados deu-se pela análise de
conteúdo proposta por Gomes4
, seguindo as
etapas de: ordenação e classificação dos dados e
análise final.
Este estudo foi realizado respeitando as normas
da Resolução 196, de 10 de outubro de 19965
. Os
entrevistados assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Esta pesquisa foi analisada e aprovada, em 1 de novembro de 2006, pelo
Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade do
Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS (RS), Brasil,
conforme número 06/020.A AtuAção do enfermeiro frente à criAnçA AutistA
Resultados e Discussão 257
Na Tabela 1 está demonstrada a caracterização
dos enfermeiros entrevistados. Observa-se que no
que se refere ao sexo, quatro dos cinco entrevistados eram mulheres, refletindo, dessa forma, a
maioria feminina.
Ao considerarem-se os locais de atuação
destes enfermeiros, observa-se a predominância
da atuação em hospitais, na proporção de 4:5.
Este dado nos sugere que, apesar dos pressupostos da reforma psiquiátrica, a maioria dos
pacientes ainda é atendida predominantemente
em ambientes hospitalares.
Quanto ao tempo de atuação dos enfermeiros
junto à criança autista, este variou entre aqueles
que atenderam casos isolados (dois), os que trabalharam no período de 1 ano (dois) e um deles no
período de 7 anos. Apesar de diferentes períodos de
atuação, as falas dos entrevistados foram bastante
semelhantes no que se refere ao seu papel junto à
criança autista e sua família.
Após ordenação e classificação dos dados
descritos acima, emergiram categorias e subcategorias, que estão descritas no Quadro 1.
Na categoria denominada atuação do enfermeiro, surgiram duas subcategorias: a atuação
junto à criança autista e junto à família. Verificouse que, junto à criança autista, o enfermeiro tem
como papel principal o de ser um agente socializador, promovendo a inclusão da criança autista
na sociedade.
Tabela 1 – Características dos enfermeiros entrevistados, segundo sexo, local e período
de atuação – Porto Alegre – 2007.
Características dos enfermeiros Frequência
Sexo
Feminino 4
Masculino 1
Local de Atuação
Hospital Psiquiátrico 2
Hospital Escola/Chefia Psiquiátrica 1
Hospital Materno-Infantil 1
CAIS Mental 1
Período de Atuação
Casos isolados 2
1 ano 2
7 anos 1
Quadro 1 – Categorias e subcategorias emergidas nas falas dos enfermeiros entrevistados – Porto
Alegre – 2007
Categorias Subcategorias
Atuação do Enfermeiro Frente à Criança Autista
Frente à Família
Fonte de Obtenção do Conhecimento
Graduação
Estágio Extracurricular/ Monitoria
Especialização
Entendimentos sobre o Autismo Síndrome Orgânica
Síndrome MultifatorialPediAtriA (são PAuLo) 2010;32(4):255-60
258 em uma relação de confiança entre família e profissional, bem como compreensão e apoio, por parte do
enfermeiro, em relação a essa família.
Principalmente quando se tratam de crianças,
o enfermeiro tem de trabalhar com os familiares,
identificar suas metas e necessidades e planejar
intervenções que atendam aos problemas definidos7
.
Em cada caso de autismo, deve-se não apenas
se preocupar com a criança que está lutando contra
problemas pessoais de desenvolvimento, mas também
com os pais, pais estes que estão desapontados
porque seu filho não é tão recompensador como
uma criança normal seria e pais que se sentem
culpados, como todos os pais se sentem, quando
alguma coisa dá errado8
.
“O papel da enfermagem? Dar orientação e apoio
aos pais. Explicar para a família que ela deve ter
carinho e ter troca, apesar de a criança não dar as
respostas que ela deseja que ela dê...” (Entrevista 4).
Partindo do pressuposto de que o autismo, assim
como tantas outras condições crônicas, envolve
toda a família e muitas vezes se torna uma “doença
familiar”, os enfermeiros devem ajudar a aliviar
a culpa e a vergonha frequentemente associada a essa
doença. Devem, da mesma forma, ajudar os pais
a compreender que não são a causa da condição
da criança7
.
“...A gente tem um trabalho muito bom para fazer
como enfermeira... esclarecer situações, orientar, dar
exemplos... ajudar os pais a lidar com a criança...”
(Entrevista 1 ).
É também papel do enfermeiro auxiliar no
enfrentamento dos pais, explicando que tipo de
doença é o autismo e incentivando-os a buscar
mais informações, de forma a ajudar no tratamento
do filho9,10
.
“Papel de educador. Não no sentido de ser professor,
mas de poder dar orientações para essa família a
respeito do autismo...” (Entrevista 5 ).
Quanto à segunda categoria, que se refere à
fonte de obtenção do conhecimento necessário para
se trabalhar com crianças autistas, verificou-se a
necessidade de um estudo mais aprofundado sobre
o assunto.
“Na graduação, estudamos superficialmente conte-
údos sobre o autismo e não nos são proporcionadas as
interações necessárias... Com certeza a graduação de
enfermagem não prepara para o cuidado com pacientes
autistas...” (Entrevista 2).
“Nenhuma universidade prepara para trabalhar
com crianças autistas, nossa formação é muito generalista...” (Entrevista 5 ).
“A gente tem um trabalho muito bom para fazer
como enfermeira... Ajudar a criança a estabelecer
algumas noções de contato com a sociedade, com os
amigos, com os pais...” (Entrevista 1).
A enfermeira, enquanto membro singular e
independente da equipe de profissionais de saúde,
tem como um de seus subpapéis o de ser uma
agente socializante e, como tal, deve participar de
atividades sociais com o cliente6
.
“Papel socializador, educador, de escuta ativa e de
construir conjuntamente habilidades e desenvolvimento cognitivo... sendo a socialização o nosso maior
desafio” (Entrevista 2).
“Papel de cuidador... Possibilitar a inclusão dessa
criança e não tratá-la diferente porque ela é autista”
(Entrevista 5).
Em geral, o objetivo do tratamento é
promover um reforço positivo, aumentar a
percepção social dos outros, ensinar técnicas
de comunicação verbais e reduzir os comportamentos inaceitáveis, sendo o estabelecimento
de rotinas estruturadas fundamental na conduta
do autismo7
.
Ainda em relação à atuação do enfermeiro frente
à criança autista, os entrevistados identificaram que
para trabalhar com crianças autistas são necessárias
aceitação e compreensão dessa criança por parte do
profissional.
Os enfermeiros devem reconhecer que nem
todas as crianças com autismo são iguais, precisando portanto, de avaliação e de tratamento
individuais7
.
“Tem que ter muita paciência, não adianta
acelerar, a gente tem que esperar o tempo de cada
um...” (Entrevista 1).
Levando em conta que a criança com autismo
tem dificuldade de organizar seu comportamento
e, muitas delas não têm consciência dos danos que
causam a si mesmas, o enfermeiro, juntamente
com a família, deve estabelecer limites a essa criança,
como forma de protegê-la de possíveis acidentes.
A palavra limite é usada para denotar o espaço
pessoal, tanto físico quanto psicológico, que os indiví-
duos identificam como seu. Deve ser estabelecido na
infância e faz parte do processo de individualização6
.
“Tem que estabelecer limites, mesmo, às vezes, sendo
ruim para a criança...” (Entrevista 1 ).
Em relação à atuação do enfermeiro junto à família
da criança autista, confirmou-se o que até então foi
pesquisado na literatura, que foi a questão do papel
educador do enfermeiro, no qual este transmite informações acerca do autismo para a família, com base A AtuAção do enfermeiro frente à criAnçA AutistA
A própria lei nº 9.394, de 20 de Dezembro 259
de 199611, que estabelece as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, define no capítulo IV, art. 43
que a educação superior tem por finalidade:
II – Formar diplomados nas diferentes áreas
de conhecimento e colaborar na sua formação
contínua.
V – Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional.
Propondo-nos, dessa forma, uma generalidade
dos cursos de graduação e, consequente necessidade de aperfeiçoamento.
Os enfermeiros relatam ainda ser necessário
vontade própria, estágios extracurriculares, monitorias, especialização, entre outros, como formas
de se obter conhecimento para se trabalhar com
crianças autistas.
“Com certeza tive de buscar meu conhecimento...
Fui monitora na cadeira de enfermagem psiquiátrica,
fiz pós em terapia familiar sistêmica, fiz parte do grupo
de estudos sobre autismo e outras psicoses... Lia tudo
que aparecia a respeito...” (Entrevista 4 ).
“Fiz residência em saúde mental e especializei-me
em enfermagem psiquiátrica para compreender o que
era o autismo...” (Entrevista 1 ).
Finalmente, no que se refere à terceira categoria – entendimento dos profissionais sobre o autismo,
como não poderia deixar de ser, houve discordâncias ao se considerar o autismo multifatorial ou de
origem orgânica, tendo uma predominância em se
considerar o autismo multifatorial.
“Associo o autismo a uma multiplicidade de fatores...
dificuldade de desenvolvimento de cunho orgânico, com
o qual se desenvolvem síndromes psicológicas... fatores
psicossociais...” (Entrevista 2 ).
“É uma grande discussão e na minha humilde
opinião é multifatorial... talvez um cunho de predisposição genética, que a gente ainda desconhece... Acredito
muito nos estudos das neurociências”... (Entrevista 5 ).
O autismo é um transtorno com um modelo
complexo, no sentindo de que qualquer tentativa de compreendê-lo requer uma análise que
vai do comportamento à cognição, da neurobiologia à genética e às estreitas interações ao
longo do tempo12. Em contrapartida a essa ideia:
Apesar do autismo não ter suas causas inteiramente esclarecidas, supõem-se que haja um
componente genético e o que se tem por certo
é que algumas conexões neurais do cérebro do
autista são falhas. Mostrando-nos, portanto,
uma origem orgânica do autismo13
.
“Doença de origem neurológica que vai se manifestar desde o nascimento ou até os 3 anos de idade
´ponto`” (Entrevista 3).
Conclusões
A pesquisa revelou que, em se tratando da
relação enfermeiro e crianças autistas, este tem
como principal papel ser um agente de socialização, enquanto que, junto à família, o enfermeiro
tem um importante papel de educador.
Quanto ao conhecimento do enfermeiro
sobre o autismo e forma de obtenção, percebese a necessidade de estudos mais aprofundados,
sendo este obtido a partir da vontade própria,
estágios extracurriculares, monitorias, especialização, entre outros.
Em relação ao entendimento dos enfermeiros
sobre o autismo, houve predomínio em se considerar o autismo multifatorial.
Com a presente pesquisa, conseguiu-se visualizar claramente os papéis que o enfermeiro desempenha, tanto junto à criança autista, quanto junto à
família dessa criança. A importância de tal atuação
é indiscutível e tem de ser divulgada para a comunidade em geral, para esta tomar conhecimento e
valorizar o profissional enfermeiro pela sua fundamental atuação, no auxílio ao diagnóstico precoce,
tratamento e acompanhamento da criança autista.
Os resultados apresentados foram apenas uma
pequena amostra do que se obteve por meio da
presente pesquisa, mas, com certeza, um início
para conseguir demonstrar a importância da
enfermagem, nessa área de atuação ainda pouca
explorada e, consequentemente, proporcionar uma
enfermagem mais atuante na área de saúde mental.
O trabalho em equipe, inter e transdisciplinar é
indiscutível, uma vez que há ainda muitas dúvidas
em relação às causas do autismo e do autismo de
uma forma em geral, necessitando, assim, uma
discussão entre todos os profissionais da saúde
para se chegar a um consenso de atuação, visando
à intervenção realmente efetiva junto à criança e
a sua família.
Referências
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260
Trabalho realizado Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, RS , Brasil.
Endereço para correspondência:
Elenice Lorenzi Carniel
Rua Heitor Mazzini, 879 – Garibaldi, RS, Brasil
– CEP 95720-000
E-mail: nice_carniel@yahoo.com.br
Submissão: 20/10/2009
Aceito para publicação: 15/8/2010
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