quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

mal cheiro

Prolongue o efeito do desodorante e afaste o mau cheiro nas axilas

Com essas dicas você atravessa a jornada de trabalho sem preocupações com cheiro de suor

Por Minha Vida Publicado em 25/8/2008

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Ele é tão importante quanto o sabonete ou a pasta de dentes, por exemplo. O seu desodorante garante um corpo refrescante por horas a mais, além de preservar suas axilas e a roupa do cheiro desconfortável de suor. Que tal, então, prolongar o feito do seu produto favorito por mais tempo?

Para que o desodorante agüente a jornada de trabalho, sem correr o risco de ver as manchas surgirem na camisa, o especialista Angel Lizárraga, diretor da Associação Brasileira de Cosméticos, recomenda que os cuidados comecem durante o banho. A flora bacteriana existente nas axilas reduz a eficiência do produto , explica.

Primeiro, lave a região com sabonete antibacteriano para eliminar os microorganismos causadores do mau cheiro. Seque-se bem, pois a pele úmida dificulta a penetração do produto.

Também é importante prestar atenção no tipo de tecido que constitui suas roupas. Os sintéticos abafam demais e dificultam a transpiração, favorecendo o odor desagradável. Quem sua demais, deve evitar esse tipo de material em qualquer época do ano. Já quem não sofre com o problema deve privilegiar as roupas de algodão nos dias quentes, pelo menos.

Se você costuma tomar banho e seguir direto para a cama, pode dispensar o uso noturno dos desodorantes. Isso porque a maioria das fórmulas conta com agentes que bloqueiam as glândulas sudoríparas (que mal trabalham enquanto o corpo repousa). Além disso, a pele vai permanecer com resíduos químicos até o dia seguinte, sem necessidade , afirma Angel.

Cheirinho de banho
Afaste as preocupações com o suor, seguindo estas dicas

Na hora do banho: lave bem as axilas com buchas e sabonetes anti-sépticos. Seque bem a pele após o banho.



Recheie o guarda-roupa: prefira peças de algodão. Os tecidos sintéticos, como o elastano e a elanca, retêm o suor e dão mais chance para as bactérias entrarem em ação. Durante o dia, privilegie roupas de cores claras e que não apertem as axilas. Evite também tecidos grossos ou pesados, pois eles impedem a transpiração eficaz. Não repita roupas usadas de maneira nenhuma e evite usar roupas de outras pessoas.

Menos suor: mantenha a virilha e as axilas depiladas, pois isso ajuda a evaporar o suor e a diminuir o odor causado pelas bactérias, cuja proliferação é favorecida pela umidade retida nos pêlos. Compressas com chá preto ajudam a diminuir o suor, graças à presença de ácido tânico, que desacelera a produção da glândula sudorípara. Desodorantes antiperspirantes obstruem os ductos das glândulas sudoríparas, reduzindo a produção de suor.

Sem perfume: nunca escolha o desodorante pelo cheiro. Ele pode ser com ou sem perfume, porque seu efeito depende mesmo é da produção potencial de suor de cada indivíduo, da sua propensão a atrair bactérias e da capacidade desodorante do produto.

Repassar: os desodorantes antitranspirantes têm efeito mais prolongado, podendo inclusive ser usados uma vez ao dia, enquanto os mais suaves costumam exigir reaplicação - para quem transpira muito, de cinco a oito aplicações por dia.

Hidratação: o uso de talco, soluções caseiras e perfumes nas axilas não são aconselháveis pelos médicos, porque podem comprometer a transpiração ou irritar a pele. Uma solução pode ser manipular substâncias à base de hidróxido de magnésio (leite de magnésia comum) e passar duas vezes ao dia, após o banho. Fale com o seu dermatologista sobre isso.

Mais sensível
Após a depilação, sua pele fica naturalmente mais sensível, irritando-se com facilidade. Por isso, evite passar desodorantes, e outros produtos químicos, nas 24 horas seguintes à eliminação dos pêlos.

imibidores de apetite

Cuidado com remédios que controlam a fome

Uso medicamentos, como a sibutramina, deve ser acompanhado por um médico

Por Especialistas Publicado em 26/11/2010

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Em janeiro de 2010, a agência reguladora de medicamentos européia - EMEA (European Medicines Agency) - suspendeu a licença de comercialização da sibutramina com a alegação de que a droga aumenta o risco de infarto e derrame. Posteriormente, no início de outubro de 2010, os Estados Unidos, Canadá e Austrália seguiram os passos europeus e também fecharam suas portas ao medicamento.

Tudo começou com os resultados de um estudo chamado SCOUT (Sibutramine Cardiovascular Outcomes Trial), que envolveu mais de 10 mil pacientes obesos, acima de 55 anos com diabetes, história de cardiopatia ou outros fatores de risco cardiovascular por pelo menos seis anos. O objetivo da pesquisa era avaliar os efeitos da sibutramina neste perfil de pacientes.

A ocorrência de eventos graves como infarto, derrame, parada cardíaca e morte no grupo de pacientes em uso de placebo (cápsulas sem medicamento) foi de 10%, enquanto no grupo que usava sibutramina foi de 11,4%. Embora pareça uma diferença pequena e tenha ocorrido apenas em pessoas com doenças cardiovasculares, isso foi suficiente para que as agências reguladoras entendessem que os riscos da sibutramina não compensam seus benefícios.

As estimativas internacionais contabilizam mais de 400 milhões de adultos obesos em todo o mundo, com projeções de cerca de 700 milhões, em 2015. Como toda doença crônica, a obesidade precisa ser encarada com responsabilidade e seriedade. Não se trata de falta de força de vontade, de desvio de conduta, de desleixo pessoal.

É uma doença crônica grave e que pode propiciar o aparecimento de muitas outras, como diabetes, hipertensão arterial, doenças cardíacas, ortopédicas e reumatológicas, vários tipos de problemas psicológicos e até alguns tipos de câncer. Precisamos mudar nossa forma de encarar a obesidade e deixar de relacioná-la a fatores estéticos exclusivamente, porque ela traz consigo muito mais problemas médicos e psiquiátricos do que podemos imaginar.

"Para conseguir um medicamento eficaz e seguro, que cumpra com as normas do FDA são necessários cerca de cinco mil a 10 mil compostos químicos, no mínimo oito a 12 anos de estudos e avaliações."

Esse quadro exige um tratamento que vai além das orientações nutricionais e de estilo de vida que diariamente prescrevemos aos pacientes obesos. Para uma grande parte deles, faz-se necessário o uso de medicamentos que atuem como facilitadores no processo de perda de peso. Mas diferentemente da maioria das doenças crônicas, para a obesidade há uma completa escassez de recursos farmacológicos e nos vemos obrigados a apelar para a força de vontade dos pacientes, como se eles fossem doentes "pela falta de força de vontade".

Nos últimos 15 anos, apenas quatro medicamentos para a obesidade receberam registro das agências reguladoras em todo o mundo, a dexfenfluramina, o rimonabanto, a sibutramina e o orlistat. No Brasil, a primeira foi suspensa após cinco anos de uso, devido a constatação de causar lesões nas válvulas cardíacas, o segundo foi suspenso em menos de um ano, após as observações de causar problemas psiquiátricos e a cada dia aumenta o cerco à sibutramina.

Entre nós, a sibutramina vem sendo utilizada há 12 anos e é uma importante ferramenta para o tratamento do sobrepeso e obesidade. Ela atua aumentando a saciedade, o que a difere muito das anfetaminas, que reduzem a fome. Manter a fome é um fator importante quando o nosso objetivo é a perda de peso através de uma dieta balanceada.

Em contrapartida, o efeito da sibutramina permite ao paciente sentir saciedade com um volume alimentar bem menor. Sem fome os pacientes simplesmente deixam de comer e vivem de beliscos. Perdem muito peso, mas a manutenção é praticamente impossível.

Diversos estudos já demonstraram a eficácia e segurança quando usada conforme suas indicações, associada a mudanças de estilo de vida e sob acompanhamento médico. Ela não deve ser utilizada em pacientes com doenças cardiovasculares como foi feito no estudo SCOUT. Assim, o estudo revelou o óbvio, simplesmente o que a bula do medicamento já diz: que ela não deve ser usada nesses pacientes. Apesar de todas as alegações das sociedades de classe, a sibutramina está na berlinda também no Brasil.

No dia 23 de novembro, o Laboratório Abbott, responsável pela fabricação e comercialização da sibutramina no Brasil, resolveu retirar do mercado a sibutramina de marca, o Reductil. Ainda não temos uma posição dos outros laboratórios que fabricam os genéricos e similares da sibutramina. Mas a dúvida fica no ar, ou a quase certeza.

"As estimativas internacionais contabilizam mais de 400 milhões de adultos obesos em todo o mundo, com projeções de cerca de 700 milhões, em 2015."
Dificuldades para a aprovação de novas drogas

Para uma droga nova ser aprovada para o tratamento da obesidade, ela deve se mostrar eficaz em relação ao placebo (cápsulas sem medicamento ativo), ou seja, levar a uma perda de peso maior que 5% do peso corporal e propiciar manutenção do peso alcançado por no mínimo um ano; deve ser segura em relação aos efeitos colaterais e deve levar à redução dos vários fatores de risco relacionados à obesidade.

Esses são parâmetros rigorosos e avaliados em III fases antes da droga poder ser comercializada, o que pode levar mais de 10 anos de pesquisa. Após a aprovação pelos órgãos de vigilância e em vigência do uso da droga pela população, começa uma IV fase de avaliação, chamada de farmacovigilância, quando os órgãos reguladores, como o FDA nos Estados Unidos, a Anvisa no Brasil e a EMEA na Europa podem exigir mais estudos após a entrada do medicamento em circulação, no sentido de aferir as vantagens entre os riscos inerentes a todos os medicamentos e os benefícios dos mesmos para a população.

Além disso, existe um programa onde os médicos podem comunicar os efeitos secundários que por ventura ocorram em seus pacientes durante o uso de cada medicamento. Estes dados são extensamente analisados e, caso surjam situações em que o risco suplante o benefício, o medicamento é retirado do mercado.

Para conseguir um medicamento eficaz e seguro, que cumpra com as normas do FDA nos Estados Unidos, por exemplo, são necessários cerca de cinco mil a 10 mil compostos químicos, no mínimo oito a 12 anos de estudos e avaliações, entre 350 a 500 milhões de dólares de investimento. Mesmo assim, a aprovação desses medicamentos pode ser suspensa caso os pré-requisitos acima não sejam atendidos.

Com isso, resta-nos aguardar pelos vários medicamentos que atualmente estão percorrendo todas as longas fases regulamentadas pela pesquisa científica em busca de aprovação, entendendo que todas elas são importantes para que os medicamentos sejam eficazes e seguros.

Até lá devemos utilizar os recursos terapêuticos que dispomos de maneira criteriosa e a sibutramina sem dúvida é uma das mais importantes drogas disponíveis no Brasil. Fora ela nós temos as anfetaminas e o orlistat.

Novos medicamentos em fases finais de estudo

Atualmente, cinco medicamentos estão em fase adiantada de pesquisa, na chamada fase III. São eles:

1- Celistat: Um inibidor da lipase semelhante ao nosso orlistat (Xenical) que leva à perda de peso pela inibição da absorção intestinal das gorduras da dieta.

2- Locaserina: Uma droga que imita os efeitos da serotonina, semelhante à sibutramina, mas sem alguns efeitos estimulantes desta.

3- Qnexa: Uma associação do topiramato com a fentermina. O primeiro, um anticonvulsivante e antienxaquecoso já em uso no Brasil e com comprovados efeitos na impulsividade do comer compulsivo. A segunda, em uso nos Estados Unidos, um derivado anfetamínico com efeitos supressores do apetite. Infelizmente, essa associação acaba de ser reprovada pelo FDA na fase III.

4- Tesofensina: uma droga semelhante à sibutramina com efeitos na saciedade e no gasto energético.

5- Contrave: outra associação medicamentosa, agora entre a bupropiona e o Naltrexone, os dois já usados individualmente no Brasil. O primeiro, como auxiliar nos tratamentos antitabagismo e o segundo, no tratamento d

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

SAUDE MASCULINA

Desmontando preconceitos: saúde masculina

O tema vai além de próstata e disfunção erétil

Por Minha Vida Publicado em 26/10/2009

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Quando se fala em problemas de saúde masculina, normalmente, restringimos o tema aos problemas de próstata ou disfunção erétil. Enquanto os assuntos ligados à mulher ganham cada vez mais espaços de discussão, os homens continuam sofrendo calados, muitas vezes sem nem saber onde buscar informações.

Hoje, há grande liberdade para se discutir as questões ligadas à saúde sexual. Depois de terem se firmado no mercado de trabalho, as mulheres perseguiram seus direitos e hoje falam com muito mais liberdade sobre tudo, inclusive a saúde sexual. As mulheres hoje realmente buscam o prazer, estão mais abertas a discutir o tema e, com isso, certamente conseguiram avançar na sua satisfação pessoal.

Muito se fala em saúde da mulher, mas não se pode esquecer a saúde sexual do homem também. Enquanto, cada vez mais, as mulheres descobrem que têm direito ao prazer, mais e mais homens sentem-se cobrados e encontram dificuldades em fornecer este prazer. Pouco se fala dos problemas masculinos, até porque em nossa sociedade, muitos homens são criados para sufocarem suas dificuldades, seus sentimentos. É preciso modificar esse quadro. Homens e mulheres têm direito ao prazer.

Há anos trabalho na área de saúde masculina, focado em tratamento peniano, e meu conselho para os homens é: não sofram sozinhos. O que parece ser um grande problema, na verdade, pode ser resolvido com um único passo ? tomar coragem de buscar ajuda e orientação.

As mulheres têm inúmeras oportunidades de se expressar com relação à insatisfação com o próprio corpo e outros problemas do gênero ? e as possíveis soluções são amplamente discutidas. É preciso abrir este mesmo espaço aos homens. Há uma imensa legião de homens insatisfeitos com o próprio corpo, extremamente infelizes com seu desempenho sexual. Tais situações não dizem respeito apenas à vida sexual, mas também à vida social e até mesmo à saúde psicológica.

Mas, felizmente, há saídas. Os avanços, seja na medicina, ou na área de estética, podem fazer muito por estes homens. Disfunção erétil, impotência, ejaculação precoce têm cura. Um médico especializado será capaz de avaliar as causas e propor as soluções mais adequadas. Hoje em dia até mesmo o aumento peniano pode virar realidade, através de uma técnica estética não-cirúrgica, bastante simples e rápida, conhecida como bioplastia.

Em nossa experiência, vemos que o mais difícil não é detectar causas ou buscar soluções para os problemas. As grandes barreiras para os homens chamam-se vergonha e falta de informação.

EREÇÃO MASCULINA

Problemas de ereção podem ser sinal de doença cardíaca

Disfunção erétil e doença arterial compartilham muitos fatores de risco comuns

Por Minha Vida Publicado em 28/6/2010

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Um estudo apresentado no Congresso Mundial de Cardiologia, em Beijing, na China, traz mais evidências de que a impotência sexual pode ser um sinal prévio de doença cardíaca. De acordo com os pesquisadores da Universidade Malaya, em Kuala Lumpur, sete entre dez homens internados por causa de um ataque cardíaco apresentavam disfunção erétil seis meses antes de irem para o hospital.

Envolvendo 111 homens sexualmente ativos, o estudo demonstrou que 75,7% tiveram problemas de ereção seis meses antes da hospitalização, e todos os pacientes com histórico de doença cardíaca isquêmica apresentavam disfunção erétil. Além disso, quase 25% dos 81 homens sexualmente inativos, que não foram recrutados pelo estudo, relataram disfunção erétil completa mais de seis meses antes da triagem.

Os especialistas explicam que a disfunção erétil e a doença arterial coronariana compartilham de muitos fatores de risco comuns e estão intimamente relacionados. A aterosclerose, por exemplo, pode ser a causa principal de ambas as condições, provocando inflamações generalizadas que podem progredir muito rapidamente pelo sistema circulatório. E os pesquisadores acreditam que a impotência precede a doença cardíaca porque as artérias do pênis são significativamente menores do que as coronarianas.

"Este estudo demonstra que devemos considerar que pacientes com evidências de disfunção erétil são de muito alto risco para o desenvolvimento de futuras síndromes coronarianas agudas. Curiosamente, o estudo também descobriu que todos os pacientes com história pregressa de infarto e disfunção erétil apresentavam ataques cardíacos recorrentes. Portanto, devemos tratar esses pacientes de forma muito agressiva", destacou o pesquisador S. Ramesh. "Homens que não são sexualmente ativos também devem ser avaliados de perto, pois um quarto deles tem disfunção erétil completa, que exige tratamento, e isso pode ser um prenúncio de doença arterial coronariana", concluiu o especialista.

Problema sério

A disfunção sexual é fator preocupante para a maioria dos homens. Uma pesquisa de 2008, realizada pelo Projeto de Sexualidade (ProSex), da USP, ouviu 10 mil homens em 19 cidades do estado de São Paulo e chegou a conclusão de que a disfunção erétil atinge, em algum nível, cerca de 50% da população masculina entre 40 e 70 anos. Isso significa que eles experimentam dificuldades para obter ou manter a ereção para uma atividade sexual satisfatória.

"A questão que já é delicada pode tornar-se ainda mais complexa, por que apenas 30% desses pacientes procuram ajuda médica. O preconceito é um erro grave, pois a doença, quando diagnosticada precocemente, é mais fácil de ser tratada", destaca o urologista Evandro Cunha, do Hospital Urológico de Brasília. "As causas são inúmeras e podem ser até mesmo de aspectos fisiológicos e psicossomáticos, como ansiedade e insegurança, mas existe um amplo leque de tratamentos e para a indicação correta é preciso analisar o fator que causa a problema. O suporte psicológico e o apoio da parceira pesam positivamente na etapa terapêutica", completa o especialista.

sábado, 20 de novembro de 2010

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7 mitos e 5 verdades sobre o diabetes

Especialistas esclarecem dúvidas e revelam os verdadeiros perigos para os diabéticos

Por Natalia do Vale Publicado em 13/11/2009

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No Brasil, cerca de sete milhões de pessoas, acima de 18 anos, têm a doença. Um estudo recente da Sociedade Brasileira de Diabetes, aponta que mais de 60% deles não sabem que têm a doença. Disfunção metabólica crônica decorrente de uma deficiência de insulina - hormônio produzido pelo pâncreas - que pode ser causada por fatores genéticos ou em decorrência de maus hábitos de vida como sedentarismo e uma dieta desequilibrada, recheada, principalmente de açúcar.

O problema pode trazer perda ou aumento de peso, é fator de risco para problemas cardiovasculares e, nos casos mais graves, provocar falência de órgãos (rins, olhos) e até a morte. Apesar dos perigos, é completamente controlável.

"É uma doença crônica e deve ser tratada como tal, mas com informação e mudança de hábitos, dá para ser controlada e ter qualidade de vida", explica a nutricionista Patrícia Ramos, coordenadora do Hospital Bandeirantes. Pensando nisso, o MinhaVida conversou com especialistas para descobrir os mitos e verdades do diabetes para facilitar a vida de quem convive com a doença.

O diabetes é uma doença crônica, mas com informação e mudança de hábitos, dá para ter qualidade de vida

1.Diabetes é contagioso

Mito: o diabetes não passa de pessoa para pessoa. É preciso acabar com essa discriminação de que o diabético não pode ter emprego, amigos e vida social. O que acontece é que, em especial no tipo 1, há uma propensão genética para se ter a doença e não uma transmissão comum. "Temos exemplos de mães diabéticas que tem filhos totalmente saudáveis", explica a nutricionista.

2.Canela ajuda a controlar o diabetes

Mito: não tem nenhum estudo científico que comprove isso. Existem alguns estudos em relação à canela, porém são estudos preliminares, que merecem mais esclarecimentos para provar esse efeito satisfatório. "É melhor não seguir nada que não seja comprovado, afinal, trata-se de um problema crônico e qualquer descuido pode piorar a situação", diz a nutri.

3.Diabético pode consumir mel, açúcar mascavo e caldo de cana sem problemas

Mito: apesar de naturais, estes alimentos tem açúcar do tipo sacarose, maior vilã dos diabéticos. "Hoje, os padrões internacionais já liberam que 10% dos carboidratos ingeridos podem ser sacarose, mas sem o controle e a compensação, os níveis de glicose podem subir e desencadear uma crise", explica Patrícia. "O diabético até pode consumir, mas ele deve ter noção de que não pode abusar e compensar com equilíbrio na dieta", continua.

4.Alguns alimentos ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue auxiliando o tratamento do diabetes

Verdade:
Sim. Isso por conta do Índice Glicêmico (IG) dos alimentos. Quando um alimento tem o índice glicêmico baixo, ele retarda a absorção da glicose pelo sangue e, portanto estabiliza a doença. Mas, quando o índice é alto, esta absorção é rápida e acelera o aumento das taxas de glicose no sangue. "Alimentos integrais, iogurtes sem açúcar, maçã, pera, feijão, lentilha e manga, podem ser considerados indutores deste controle, por isso ajudam a amenizar os sintomas da doença, já os de alto índice, como batata e demais carboidratos, aumentam o problema", continua

Diabetes

5.A aplicação de insulina causa dependência química

Mito:
a aplicação de insulina não promove qualquer tipo de dependência química ou psíquica. O hormônio é importante para permitir a entrada de glicose na célula, tornando-se fonte de energia. "No caso dos pacientes com diabetes tipo 1, não tem jeito eles são insulino-dependentes, e não porque ela cause esta dependência, mas pelo fato de sua deficiência ser crônica desde o nascimento", explica Patrícia.

"Não se trata de dependência química e sim de necessidade vital. Você precisa da insulina para sobreviver, mas não é um viciado na substância", explica o endocrinologista e presidente da Associação Nacional de Apoio ao Diabético (Anad), Fadlo Farige.

6.Deve-se substituir o açúcar dos alimentos por adoçante

Verdade
: os adoçantes foram feitos exatamente para os diabéticos ou para quem está de dieta, porém, para pessoas que não têm nenhuma disfunção, existe um limite para seu uso. "O valor diário recomendado de aspartame, por exemplo, é 40 mg por kg, já no ciclamato, este número é bem menor, 11 mg", explica a nutricionista.

Diabetes
7.Dá para evitar a insulina se você não ingere carboidratos


Mito:
neste caso, depende. O carboidrato eleva a glicemia com mais rapidez, por isso sua ingestão deve ser controlada. "No diabetes Tipo 1, é necessária a aplicação de insulina diariamente, já que o pâncreas não produz este hormônio. Portanto, mesmo que não coma carboidratos, precisará aplicar insulina. No caso do diabetes Tipo2, a ingestão da insulina vai depender do nível de glicemia. Se estiver controlado, pode-se parar o uso, porém, só um médico poderá fazer esta avaliação", explica Patrícia.




8.Não é permitido ingerir bebidas alcoólicas

Verdade:
"o consumo é permitido, mas com alguns cuidados: de forma moderada e sempre junto a uma refeição, pois o consumo isolado pode levar a hipoglicemia (baixa nas taxas de glicose sanguínea) ou dificultar a recuperação de uma crise hipoglicêmica, já que o uso de insulina e de outros medicamentos para controlar o diabetes é feito para baixar a glicemia, e o álcool tende a diminuir ainda mais estas taxas, o que pode levar a um quadro crônico", explica a nutricionista.

Também é importante fazer o monitoramento de glicemia antes e depois de consumir bebidas alcoólicas. Para Fadlo Fraige, apenas as bebidas destiladas são permitidas (e com muita moderação), pois, segundo ele, não são feitas à base de carboidratos e o álcool tem baixo índice glicêmico. Já sobre as fermentadas, à base de glicose, o endocrinologista recomenda: "Cuidado com cervejas e bebidas doces ou à base de carboidratos. Elas têm alto índice glicêmico e podem trazer problemas. Ao contrário do que se imagina, as bebidas sem álcool são piores, pois, têm o carboidrato e não têm o álcool que ajuda a baixar a glicemia", explica o presidente da Anad.

Bebida alcóolica -diabetes

9.Bebida alcoólica pode porque o remédio para diabetes tem álcool e não faz mal

Mito:
A taxa de álcool presente nos remédios são mínimas e, por isso, não dá para fazer esta comparação. "Bebidas alcoólicas são permitidas com restrições", diz a nutricionista.

10.Quem tem diabetes deve fazer somente exercícios leves

Verdade:
diabéticos devem ser estimulados a fazer atividades físicas, respeitando contra-indicações, se houver. "De uma forma geral, os exercícios melhoram os níveis glicêmicos, porém, quando o gasto calórico é maior do que a reposição de nutrientes após o treino, pode haver um quadro de hipoglicemia, por isso, deve-se fazer um monitoramento", diz a nutricionista.

11.Estresse ajuda a descontrolar o diabetes
Verdade:
quando uma pessoa fica nervosa, a sua taxa de glicose sanguínea sobe. "Mas isso não acontece só com diabéticos", diz Patrícia.

12.Diabéticos podem usar sauna e fazer escalda pés
Mito:
Por ser uma disfunção metabólica o diabetes altera a circulação e compromete os vasos sanguíneos, dificultando o processo de cicatrização e pode causar problemas em diversas outras funções como problemas renais e o comprometimento da visão. "Em função desta alteração circulatória, os riscos de exposição à altas temperaturas e aos choques térmicos podem agravar ou desencadear quadros de angiopatias e outros problemas cardíacos", finaliza a Patrícia.