segunda-feira, 29 de novembro de 2010

SAUDE MASCULINA

Desmontando preconceitos: saúde masculina

O tema vai além de próstata e disfunção erétil

Por Minha Vida Publicado em 26/10/2009

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Quando se fala em problemas de saúde masculina, normalmente, restringimos o tema aos problemas de próstata ou disfunção erétil. Enquanto os assuntos ligados à mulher ganham cada vez mais espaços de discussão, os homens continuam sofrendo calados, muitas vezes sem nem saber onde buscar informações.

Hoje, há grande liberdade para se discutir as questões ligadas à saúde sexual. Depois de terem se firmado no mercado de trabalho, as mulheres perseguiram seus direitos e hoje falam com muito mais liberdade sobre tudo, inclusive a saúde sexual. As mulheres hoje realmente buscam o prazer, estão mais abertas a discutir o tema e, com isso, certamente conseguiram avançar na sua satisfação pessoal.

Muito se fala em saúde da mulher, mas não se pode esquecer a saúde sexual do homem também. Enquanto, cada vez mais, as mulheres descobrem que têm direito ao prazer, mais e mais homens sentem-se cobrados e encontram dificuldades em fornecer este prazer. Pouco se fala dos problemas masculinos, até porque em nossa sociedade, muitos homens são criados para sufocarem suas dificuldades, seus sentimentos. É preciso modificar esse quadro. Homens e mulheres têm direito ao prazer.

Há anos trabalho na área de saúde masculina, focado em tratamento peniano, e meu conselho para os homens é: não sofram sozinhos. O que parece ser um grande problema, na verdade, pode ser resolvido com um único passo ? tomar coragem de buscar ajuda e orientação.

As mulheres têm inúmeras oportunidades de se expressar com relação à insatisfação com o próprio corpo e outros problemas do gênero ? e as possíveis soluções são amplamente discutidas. É preciso abrir este mesmo espaço aos homens. Há uma imensa legião de homens insatisfeitos com o próprio corpo, extremamente infelizes com seu desempenho sexual. Tais situações não dizem respeito apenas à vida sexual, mas também à vida social e até mesmo à saúde psicológica.

Mas, felizmente, há saídas. Os avanços, seja na medicina, ou na área de estética, podem fazer muito por estes homens. Disfunção erétil, impotência, ejaculação precoce têm cura. Um médico especializado será capaz de avaliar as causas e propor as soluções mais adequadas. Hoje em dia até mesmo o aumento peniano pode virar realidade, através de uma técnica estética não-cirúrgica, bastante simples e rápida, conhecida como bioplastia.

Em nossa experiência, vemos que o mais difícil não é detectar causas ou buscar soluções para os problemas. As grandes barreiras para os homens chamam-se vergonha e falta de informação.

EREÇÃO MASCULINA

Problemas de ereção podem ser sinal de doença cardíaca

Disfunção erétil e doença arterial compartilham muitos fatores de risco comuns

Por Minha Vida Publicado em 28/6/2010

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Um estudo apresentado no Congresso Mundial de Cardiologia, em Beijing, na China, traz mais evidências de que a impotência sexual pode ser um sinal prévio de doença cardíaca. De acordo com os pesquisadores da Universidade Malaya, em Kuala Lumpur, sete entre dez homens internados por causa de um ataque cardíaco apresentavam disfunção erétil seis meses antes de irem para o hospital.

Envolvendo 111 homens sexualmente ativos, o estudo demonstrou que 75,7% tiveram problemas de ereção seis meses antes da hospitalização, e todos os pacientes com histórico de doença cardíaca isquêmica apresentavam disfunção erétil. Além disso, quase 25% dos 81 homens sexualmente inativos, que não foram recrutados pelo estudo, relataram disfunção erétil completa mais de seis meses antes da triagem.

Os especialistas explicam que a disfunção erétil e a doença arterial coronariana compartilham de muitos fatores de risco comuns e estão intimamente relacionados. A aterosclerose, por exemplo, pode ser a causa principal de ambas as condições, provocando inflamações generalizadas que podem progredir muito rapidamente pelo sistema circulatório. E os pesquisadores acreditam que a impotência precede a doença cardíaca porque as artérias do pênis são significativamente menores do que as coronarianas.

"Este estudo demonstra que devemos considerar que pacientes com evidências de disfunção erétil são de muito alto risco para o desenvolvimento de futuras síndromes coronarianas agudas. Curiosamente, o estudo também descobriu que todos os pacientes com história pregressa de infarto e disfunção erétil apresentavam ataques cardíacos recorrentes. Portanto, devemos tratar esses pacientes de forma muito agressiva", destacou o pesquisador S. Ramesh. "Homens que não são sexualmente ativos também devem ser avaliados de perto, pois um quarto deles tem disfunção erétil completa, que exige tratamento, e isso pode ser um prenúncio de doença arterial coronariana", concluiu o especialista.

Problema sério

A disfunção sexual é fator preocupante para a maioria dos homens. Uma pesquisa de 2008, realizada pelo Projeto de Sexualidade (ProSex), da USP, ouviu 10 mil homens em 19 cidades do estado de São Paulo e chegou a conclusão de que a disfunção erétil atinge, em algum nível, cerca de 50% da população masculina entre 40 e 70 anos. Isso significa que eles experimentam dificuldades para obter ou manter a ereção para uma atividade sexual satisfatória.

"A questão que já é delicada pode tornar-se ainda mais complexa, por que apenas 30% desses pacientes procuram ajuda médica. O preconceito é um erro grave, pois a doença, quando diagnosticada precocemente, é mais fácil de ser tratada", destaca o urologista Evandro Cunha, do Hospital Urológico de Brasília. "As causas são inúmeras e podem ser até mesmo de aspectos fisiológicos e psicossomáticos, como ansiedade e insegurança, mas existe um amplo leque de tratamentos e para a indicação correta é preciso analisar o fator que causa a problema. O suporte psicológico e o apoio da parceira pesam positivamente na etapa terapêutica", completa o especialista.

sábado, 20 de novembro de 2010

NITOS SOBRE O DIABETES

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7 mitos e 5 verdades sobre o diabetes

Especialistas esclarecem dúvidas e revelam os verdadeiros perigos para os diabéticos

Por Natalia do Vale Publicado em 13/11/2009

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No Brasil, cerca de sete milhões de pessoas, acima de 18 anos, têm a doença. Um estudo recente da Sociedade Brasileira de Diabetes, aponta que mais de 60% deles não sabem que têm a doença. Disfunção metabólica crônica decorrente de uma deficiência de insulina - hormônio produzido pelo pâncreas - que pode ser causada por fatores genéticos ou em decorrência de maus hábitos de vida como sedentarismo e uma dieta desequilibrada, recheada, principalmente de açúcar.

O problema pode trazer perda ou aumento de peso, é fator de risco para problemas cardiovasculares e, nos casos mais graves, provocar falência de órgãos (rins, olhos) e até a morte. Apesar dos perigos, é completamente controlável.

"É uma doença crônica e deve ser tratada como tal, mas com informação e mudança de hábitos, dá para ser controlada e ter qualidade de vida", explica a nutricionista Patrícia Ramos, coordenadora do Hospital Bandeirantes. Pensando nisso, o MinhaVida conversou com especialistas para descobrir os mitos e verdades do diabetes para facilitar a vida de quem convive com a doença.

O diabetes é uma doença crônica, mas com informação e mudança de hábitos, dá para ter qualidade de vida

1.Diabetes é contagioso

Mito: o diabetes não passa de pessoa para pessoa. É preciso acabar com essa discriminação de que o diabético não pode ter emprego, amigos e vida social. O que acontece é que, em especial no tipo 1, há uma propensão genética para se ter a doença e não uma transmissão comum. "Temos exemplos de mães diabéticas que tem filhos totalmente saudáveis", explica a nutricionista.

2.Canela ajuda a controlar o diabetes

Mito: não tem nenhum estudo científico que comprove isso. Existem alguns estudos em relação à canela, porém são estudos preliminares, que merecem mais esclarecimentos para provar esse efeito satisfatório. "É melhor não seguir nada que não seja comprovado, afinal, trata-se de um problema crônico e qualquer descuido pode piorar a situação", diz a nutri.

3.Diabético pode consumir mel, açúcar mascavo e caldo de cana sem problemas

Mito: apesar de naturais, estes alimentos tem açúcar do tipo sacarose, maior vilã dos diabéticos. "Hoje, os padrões internacionais já liberam que 10% dos carboidratos ingeridos podem ser sacarose, mas sem o controle e a compensação, os níveis de glicose podem subir e desencadear uma crise", explica Patrícia. "O diabético até pode consumir, mas ele deve ter noção de que não pode abusar e compensar com equilíbrio na dieta", continua.

4.Alguns alimentos ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue auxiliando o tratamento do diabetes

Verdade:
Sim. Isso por conta do Índice Glicêmico (IG) dos alimentos. Quando um alimento tem o índice glicêmico baixo, ele retarda a absorção da glicose pelo sangue e, portanto estabiliza a doença. Mas, quando o índice é alto, esta absorção é rápida e acelera o aumento das taxas de glicose no sangue. "Alimentos integrais, iogurtes sem açúcar, maçã, pera, feijão, lentilha e manga, podem ser considerados indutores deste controle, por isso ajudam a amenizar os sintomas da doença, já os de alto índice, como batata e demais carboidratos, aumentam o problema", continua

Diabetes

5.A aplicação de insulina causa dependência química

Mito:
a aplicação de insulina não promove qualquer tipo de dependência química ou psíquica. O hormônio é importante para permitir a entrada de glicose na célula, tornando-se fonte de energia. "No caso dos pacientes com diabetes tipo 1, não tem jeito eles são insulino-dependentes, e não porque ela cause esta dependência, mas pelo fato de sua deficiência ser crônica desde o nascimento", explica Patrícia.

"Não se trata de dependência química e sim de necessidade vital. Você precisa da insulina para sobreviver, mas não é um viciado na substância", explica o endocrinologista e presidente da Associação Nacional de Apoio ao Diabético (Anad), Fadlo Farige.

6.Deve-se substituir o açúcar dos alimentos por adoçante

Verdade
: os adoçantes foram feitos exatamente para os diabéticos ou para quem está de dieta, porém, para pessoas que não têm nenhuma disfunção, existe um limite para seu uso. "O valor diário recomendado de aspartame, por exemplo, é 40 mg por kg, já no ciclamato, este número é bem menor, 11 mg", explica a nutricionista.

Diabetes
7.Dá para evitar a insulina se você não ingere carboidratos


Mito:
neste caso, depende. O carboidrato eleva a glicemia com mais rapidez, por isso sua ingestão deve ser controlada. "No diabetes Tipo 1, é necessária a aplicação de insulina diariamente, já que o pâncreas não produz este hormônio. Portanto, mesmo que não coma carboidratos, precisará aplicar insulina. No caso do diabetes Tipo2, a ingestão da insulina vai depender do nível de glicemia. Se estiver controlado, pode-se parar o uso, porém, só um médico poderá fazer esta avaliação", explica Patrícia.




8.Não é permitido ingerir bebidas alcoólicas

Verdade:
"o consumo é permitido, mas com alguns cuidados: de forma moderada e sempre junto a uma refeição, pois o consumo isolado pode levar a hipoglicemia (baixa nas taxas de glicose sanguínea) ou dificultar a recuperação de uma crise hipoglicêmica, já que o uso de insulina e de outros medicamentos para controlar o diabetes é feito para baixar a glicemia, e o álcool tende a diminuir ainda mais estas taxas, o que pode levar a um quadro crônico", explica a nutricionista.

Também é importante fazer o monitoramento de glicemia antes e depois de consumir bebidas alcoólicas. Para Fadlo Fraige, apenas as bebidas destiladas são permitidas (e com muita moderação), pois, segundo ele, não são feitas à base de carboidratos e o álcool tem baixo índice glicêmico. Já sobre as fermentadas, à base de glicose, o endocrinologista recomenda: "Cuidado com cervejas e bebidas doces ou à base de carboidratos. Elas têm alto índice glicêmico e podem trazer problemas. Ao contrário do que se imagina, as bebidas sem álcool são piores, pois, têm o carboidrato e não têm o álcool que ajuda a baixar a glicemia", explica o presidente da Anad.

Bebida alcóolica -diabetes

9.Bebida alcoólica pode porque o remédio para diabetes tem álcool e não faz mal

Mito:
A taxa de álcool presente nos remédios são mínimas e, por isso, não dá para fazer esta comparação. "Bebidas alcoólicas são permitidas com restrições", diz a nutricionista.

10.Quem tem diabetes deve fazer somente exercícios leves

Verdade:
diabéticos devem ser estimulados a fazer atividades físicas, respeitando contra-indicações, se houver. "De uma forma geral, os exercícios melhoram os níveis glicêmicos, porém, quando o gasto calórico é maior do que a reposição de nutrientes após o treino, pode haver um quadro de hipoglicemia, por isso, deve-se fazer um monitoramento", diz a nutricionista.

11.Estresse ajuda a descontrolar o diabetes
Verdade:
quando uma pessoa fica nervosa, a sua taxa de glicose sanguínea sobe. "Mas isso não acontece só com diabéticos", diz Patrícia.

12.Diabéticos podem usar sauna e fazer escalda pés
Mito:
Por ser uma disfunção metabólica o diabetes altera a circulação e compromete os vasos sanguíneos, dificultando o processo de cicatrização e pode causar problemas em diversas outras funções como problemas renais e o comprometimento da visão. "Em função desta alteração circulatória, os riscos de exposição à altas temperaturas e aos choques térmicos podem agravar ou desencadear quadros de angiopatias e outros problemas cardíacos", finaliza a Patrícia.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

obsidade infantil

A obesidade é uma doença crônica, de abordagem multiprofissional, que ocorre em todas as faixas etárias, aumentando sua incidência especialmente nas crianças, nessa última década. Não há como controlar essa "epidemia" se não forem tomados os cuidados alimentares adequados, orientados nas consultas de rotina com pediatras ou nutricionistas.

O aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida, mantido até os dois anos de idade, bem como a introdução gradual e equilibrada dos alimentos tem extrema importância no desenvolvimento pôndero-estatural saudável das crianças.

Outros fatores podem interferir no índice de sobrepeso e obesidade infantil, desde a genética (filhos de pais obesos têm maior propensão e risco de obesidade além dos hábitos alimentares familiares inadequados), até o sono insatisfatório. Uma criança que dorme bem costuma ser fisicamente ativa e, indo dormir mais cedo evita o risco de ingestão de alimentos no período noturno (normalmente alimentação inadequada). Esses dois fatores ligados ao sono podem ser decisivos para a saúde da criança, por isso, os pais devem ficar atentos à qualidade de sono das crianças.

"O impacto do sedentarismo tecnológico pode estar relacionado à obesidade por favorecer o pouquíssimo esforço físico"

Alguns trabalhos apontam para a influência da TV no aparecimento do sobrepeso nas mais variadas faixas etárias. Nesse caso, não seria apenas o tempo exagerado na frente da TV, mas todos os que estimulam o sedentarismo, como computadores (muito tempo em redes sociais, jogando games ou abrindo o email) e videogames, que hoje são a atividade mais praticada pela maioria das crianças.

Um estudo publicado noBritish Medical Journal, realizado na Escócia, com mais de oito mil crianças, alertou para o abuso do tempo de TV (mais de oito horas semanais) como um dos oito fatores de risco identificados por especialistas britânicos entre crianças de três anos que se tornaram obesas aos sete, não apenas pelo sedentarismo como pela propaganda direcionada.

A TV, o computador e os videogames no quarto, cada vez mais presentes no dia-a-dia interferem principalmente na faixa dos adolescentes. Um estudo realizado na Universidade de Haya com 440 crianças na faixa dos 14 anos atribui a dificuldade no adormecimento, refeições na frente da TV (50% dos casos) com alguns transtornos alimentares, entre outras doenças a esse hábito.

O impacto do sedentarismo tecnológico pode estar relacionado à obesidade por favorecer o pouquíssimo esforço físico, gerar oportunidades de alimentação fora do horário habitual (lanchinhos, pipocas, docinhos enquanto assiste a um filme, por exemplo), frequência de publicidade alimentar anunciada nos intervalos de programas para crianças e adolescentes (normalmente hipercalórica e nutricionalmente inadequada).

Comer sem prestar atenção no que e em qual é o alimento pode levar a transtornos e desequilíbrios na alimentação e na saciedade, com excesso na quantidade de calorias ingeridas.

Assim, é importante que a família assuma o controle das atividades de crianças e adolescentes, limitando o uso desses equipamentos (uma hora por dia). Além disso, uma "disciplina alimentar" que privilegie uma dieta equilibrada para cada faixa etária, realizada em ambientes adequados, junto à família, sem a presença da TV pode ser uma grande aliada no caminho tão difícil da saúde.