quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

RECEM FORMADO

ANGUSTIA DE UM RECEM FORMADO
Oi amigos do blog vim, dividir com vocês uma angustia pela qual estou pensando estou formado um ano e ainda não consegui uma colocação no mercado trabalho e muito difícil lidar com a frustração de estar fora do mercado quando escolhemos uma profissão e porque estamos certos do queremos fazer para o resto de nossa vida profissional pelo menos comigo foi assim.
Agora quando vemos sonhos se frutarem ficou muito arborescido tentando entender o porquê que isso ocorre, fiz tudo o que me indicaram conclui pos graduação para ter mais uma continuidade faz todos os concursos que tem na área o problema que para ser chamado tem ficar entre os melhores nossa legislação apesar de garantir que os classificados sejam convocados desde que tenham pessoas exercendo a mesma função sobre contratos e só papel a lei não e cumprida alem de tudo isso temos de conviver com tem o famoso QI aquele que indica isso nos deixa ainda mais angustiado.
Como lidar com tantos problemas e tem as cobranças dos chamados espíritos de porco um termo usado aqui em Goiás para pessoas mesquinhas que adoram ver as derrotas dos outros fulanos formou e arrumou emprego, sicrano Nei estudou e passou em um concurso isso chega arder na alma da gente amigos e tudo muito difícil.
Tive colegas de sala Nei iam à aula ou chegavam bêbados para assistir a aula e por causa dos famosos QI estão atuando na área me sinto muito irritado com tudo isso ainda não tenho filhos Mas espero que eles não passem pelas coisas que estou passando.
Bem amigo do blog vai aqui meu desabafo espero que outros se identifiquem comigo, obrigado para os que leram e se quiserem comentar me dar conselhos ou dicas, por favor, estou aberto ate a próxima postagem.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

ONCOLOGIA

ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.
Faculdade Anhanguera de Anápolis
Pós-graduação em Enfermagem em UTI


Anderson Ferreira
Chrystiane Ludovico
Eliene Ferreira Naves
Francielle Siqueira Rodrigues
Mayara Núbia








PLANO DE CUIDADO DE ENFERMAGEM













Anápolis
2011
INTRODUÇÃO

Atualmente, devido ao aumento no número das neoplasias malignas, o câncer tornou-se um problema de saúde pública em países desenvolvidos e subdesenvolvidos, sendo responsável por mais de seis milhões de óbitos a cada ano, representando cerca de 12% de todas as causas de morte no mundo.
De acordo com dados de registros de câncer no Brasil, os tumores mais freqüentes na população masculina são de próstata, pulmão, estômago, cólon, reto e esôfago. Em mulheres, predomina o câncer de mama, colo uterino, reto, pulmão e esôfago.
Há alguns anos, a preocupação dos médicos em relação ao câncer era a sobrevivência dos pacientes. Hoje, o foco do tratamento mudou, isto é, a preocupação inclui a qualidade de vida que o paciente com câncer vai ter durante e após o tratamento oncológico.
O paciente oncológico apresenta inúmeros sinais e sintomas de ordem física, emocional, psicológica e espiritual. Esses sintomas ocasionam uma piora na sua qualidade de vida e na resposta ao tratamento, além de conseqüências aos seus familiares, devendo ser controlados continuamente.
A enfermagem é arte de cuidar e esta ação deve estar voltada independentemente do tratamento ser preventivo, curativo, de reabilitação ou paliativo. A atuação da enfermagem deve refletir em uma assistência de qualidade, de forma a assistir o ser humano de forma holística, pois cada indivíduo é único e tem necessidades e valores próprios.
A seguir será descrito um Plano de Cuidados de Enfermagem focado nas condutas para controle dos sintomas e dos quadros clínicos prevalentes nos pacientes oncológicos.








PLANO DE CUIDADO DE ENFERMAGEM

• Infecção
Está relacionada à resposta imunológica alterada. Os sinais e sintomas de infecção em indivíduos imunocomprometidos podem estar diminuídos. O reconhecimento imediato da infecção e o subseqüente início da terapia reduzirão a morbidade e a mortalidade associada à infecção.

Conduta terapêutica:
- Monitorar a contagem de leucócitos diariamente;
- Inspecionar todos os sítios que possam servir como porta de entrada para patógenos como punções, feridas, cavidade oral;
- Relatar febre ≥ 38ºC, calafrios, sudorese, edema, calor, dor, eritema, exsudato em quaisquer superfícies corporais;
- Explicar ao paciente a importância de evitar contato com pessoas que tem infecção conhecida ou recente ou que receberam vacinação recente;
- Instruir todas as pessoas sobre a higiene cuidadosa das mãos antes e depois de entrar no quarto;
- Encorajar o paciente a deambular no quarto para evitar a possibilidade de ruptura cutânea ou acúmulo de secreções pulmonares;
- Evitar frutas frescas, carne crua, peixe e vegetais quando a contagem de leucócitos for <1000/mm3 , pois os mesmos podem conter bactérias não removidas pela lavagem comum;
- Realizar troca de curativos diariamente ou sempre que necessário utilizando técnica asséptica;
- Evitar injeções intramusculares, reduzindo dessa forma o risco de abscessos cutâneos.

• Descamação eritematosa e úmida à radioterapia

As reações locais agudas da radioterapia acontecem quando as células normais nas áreas de tratamento também são destruídas e a morte celular excede a regeneração celular. A integridade da pele alterada é um efeito comum e depois que se concluem os tratamentos, ocorre a reepitelização.
Conduta terapêutica:
- Nas áreas eritematosas:
Evitar o uso de sabões, cosméticos, perfumes, talcos, desodorante;
Usar apenas água morna para banhar a área;
Evitar barbear a área;
Evitar aplicar bolsas de água quente, gelo e esparadrapo na área;
Evitar expor a área a luz solar ou tempo frio;
Evitar roupas apertadas na região.

- Nas áreas com descamação úmida:
Não romper nenhuma bolha que tenha sido formada;
Evitar a lavagem freqüente da região;
Usar cremes e pomadas apenas prescritos;
Se a área exsudar, aplicar uma fina camada de curativo com gaze.

• Alterações da mucosa oral

A alteração mais comum da mucosa oral é a xerostomia, que consiste no ressecamento da mucosa. É comum após radioterapia e quimioterapia, mas também pode ser causado por fármacos, principalmente diuréticos, anti-histamínicos e antidepressivos tricíclicos. Acarreta diminuição ou perda da ingestão oral, aumenta o risco de doença periodontal, interfere no processo de comunicação causando desconforto social e predispões a infecções, principalmente candidíase.

Conduta terapêutica:
- Avaliar a cavidade oral diariamente;
- Aumentar a ingesta hídrica;
- Manter a boca sempre úmida e utilizar substitutos de saliva se necessário;
- Utilizar escova de dente macia ou gaze para realizar a higiene bucal;
- Realizar o controle do pH com lavagem da boca com água bicarbonatada depois de cada refeição;
- Realizar higiene diária da prótese dentária, se presente, bem como, avaliar a sua adaptação na boca;
- Evitar alimentos ácidos, condimentados e com taxa elevada de açúcar;
- Preferir alimentos gelados e de consistência líquido/pastosa;
- Aumentar a salivação com o uso de chicletes sem açúcar;
- Evitar jejum prolongado, de preferência, realizar seis refeições ao dia de forma fracionada;
- Tratamento farmacológico:
Úlcera infectada: Metronidazol 250mg, VO / 8/8h por 7 dias.
Mucosite: Nistatina 5 a 10 ml, com 5 ml de Lidocaína gel, em 10 ml de água (diluir, bochechar e engolir) / 4 vezes ao dia.
Candidíase: Nistatina 3 conta-gotas, VO / 4 a 5 X dia, e /ou Fluconazol 150 mg, VO / dose única Herpes Zoster e Simples - Acyclovir 200 mg, VO / 5 X dia / 5 dias.
Estomatite aftosa: corticóide tópico.

• Alopecia

É a perda de cabelo relacionada à radioterapia ou quimioterapia.

Conduta terapêutica:
- Esclarecer ao paciente a alopecia como efeito colateral potencial do tratamento;
- Cortar os cabelos compridos antes do tratamento;
- lubrificar o couro cabeludo com pomada com vitaminas A e D para diminuir o prurido;
- Fazer com que o paciente use boné, lenço ou protetor solar quando ao sol;
- Estimular o paciente a utilizar lenços ou perucas com forma de melhorar a auto-estima;
- Explicar que o crescimento do cabelo geralmente começa quando a terapia é completada.

• Anorexia

É a perda do apetite, sendo considerado um sintoma comum em pacientes com câncer avançado. Pode estar associada às alterações metabólicas desencadeadas pela presença do tumor, às náuseas e vômitos, ao paladar modificado, ao mau estado da boca (candidíase oral), aos problemas de trânsito intestinal, à ansiedade, à dor, à impactação fecal e ao uso de fármacos.
Conduta terapêutica:
- Preferir alimentos frios em caso de náuseas;
- Estimular a ingestão de pequenas quantidades de alimento do agrado do paciente e a intervalos regulares;
- Evitar restrições dietéticas. Incentivar as refeições junto com a família, fortalecendo este importante momento de troca. Utilizar os horários que sejam mais adequados ao paciente;
- Recorrer à imaginação e à criatividade com o uso das cores, louça agradável à vista, ervas finas e outros artifícios de decoração, para tornar o alimento atrativo para o paciente;
- Manter a cabeceira do leito elevada, durante a administração do alimento, ou do líquido, incluindo os trinta minutos após, para evitar broncoaspiração;
- Realizar higiene oral conforme orientado anteriormente;
- Apoiar a família neste momento em que a função de alimentação está prejudicada, acolhendo os seus temores, as suas dúvidas, e os seus medos, estando disponível para escutar e informar, sempre que necessário;
- Indicar vias alternativas de alimentação – após discussão com a equipe multiprofissional, o paciente e a família, sendo sempre respeitada a vontade destes, quando o paciente não puder responder por si mesmo;
- Orientar os familiares e cuidadores acerca dos cuidados com a via alternativa para alimentação (cateter enteral, gastrostomia).

• Náuseas e vômitos

São sintomas bastante comuns em pacientes oncológicos submetidos à quimioterapia e podem persistir até 24 horas depois de sua administração. A causa quase sempre é multifatorial e pode incluir medicações, aumento da pressão intracraniana, alterações vestibulares, estresse emocional entre outros. Estes sintomas contribuem para a piora da qualidade de vida do paciente, bem como, do seu estado geral, pois provoca aumento da dificuldade para alimentação, acelera o emagrecimento e a sensação de fraqueza.

Conduta terapêutica:
- Identificar a causa e tratá-la sempre que possível;
- Encorajar a higiene oral freqüente;
- Fracionar as dietas e respeitar a vontade, os gostos alimentares e os horários do paciente;
- Dar preferência a alimentos frios e livres de condimentos;
- Evitar frituras, alimentos gordurosos e com odor forte;
- Orientar o paciente que evite ficar próximo de odores que possam contribuir para a sensação de náuseas.
No tratamento farmacológico as drogas mais utilizadas são os antagonistas dopaminérgicos, antagonistas serotoninérgicos e anti-histamínicos. Sempre preferir via oral para administração, salvo se houver persistência de vômitos que impossibilitem essa via.

• Ascite

É o acúmulo anormal de líquido no abdome, em torno do intestino e outros órgãos abdominais. Inicialmente apresenta-se como um desconforto abdominal não específico, associado a emagrecimento e aumento da circunferência abdominal, podendo se acompanhado de náuseas ou vômitos, geralmente relacionados à causa subjacente.

Conduta terapêutica:
- Inspecionar e percutir o abdome diariamente;
- Observar a evolução do quadro, mensurando diariamente o perímetro abdominal;
- Identificar sinais que evidenciem a necessidade de realização de paracentese, tais como, dispnéia, desconforto, náuseas e vômitos;
- Manter a cabeceira elevada a fim de minimizar a compressão no diafragma e o desconforto respiratório;
- Orientar dieta alimentar com a devida restrição de sal;
- Recomendar o aumento da ingestão ou a reposição medicamentosa de cloreto de potássio;
No tratamento farmacológico a terapia mais utilizada é a diurética. A droga mais utilizada é a espironolactona. Para tratar ascite carcinomatose que não responde vem ao uso de diuréticos é indicada a paracentese periódica.

• Constipação intestinal

Acomete cerca de 50% a 90% dos pacientes oncológicos. As principais causas são o uso de opióides, baixa ingesta hídrica ou de fibras, obstrução intestinal por tumor, hipercalcemia e hipocalemia.

Conduta terapêutica:
- Adequar a ingesta hídrica e de fibras;
- Promover conforto e privacidade durante o ato da evacuação;
- Realizar mudança de decúbito a cada 2 horas;
- Estimular a deambulação;
- Realizar massagem abdominal para estimular a motilidade intestinal.

• Depressão

Muito comum, podendo aumentar a morbidade e os custos relacionados ao tratamento clínico.


Conduta terapêutica:
- Manter um relacionamento o mais “normal” possível;
- Demonstrar afeto, com palavras reconfortantes, mas não corroborar numa possível vitimização por parte da própria pessoa;
- Evitar a superproteção;
- Discutir as experiências, relacionamentos, acontecimentos e sentimentos que são importantes a pessoa;
- Envolver sempre a família ou pessoas significativas, desde que estas sejam facilitadoras da relação terapêutica.

• Diarréia

Ocorre em 5 a 10% dos pacientes podendo ser muito debilitante contribuir para a desidratação, distúrbios eletrolíticos, desnutrição e queda da imunidade.

Conduta terapêutica:
- Hidratação oral ou parenteral sempre que necessário;
- Identificar e tratar a doença de base;
- Instituir medidas para preservação da integridade cutânea (troca de fraldas a cada evacuação se paciente estiver acamado, fazer higiene com algodão e água morna).

• Dispnéia

É um sintoma no qual a pessoa tem dificuldade na respiração ou desconforto ao respirar.

Conduta terapêutica:
- Identificar e tratar a causa do desconforto respiratório;
- Iniciar oxigenoterapia 3l/min se necessário;
- Manter ambiente limpo e tranqüilo;
- Manter cabeceira da cama elevada;
- Manter vias aéreas superiores livres de secreção, aspirando sempre que necessário.

• Insônia

É caracterizada pela ausência de sono ou por uma grande e prolongada dificuldade encontrada para adormecer.

Conduta terapêutica:
- Evitar sons e/ou ruídos desagradáveis durante o período noturno;
- Estimular atividades laborais durante o dia;
- Incentivar a prática de exercícios físicos;
- Evitar cafeína, álcool, cigarro e limitar a ingesta hídrica no período noturno;
- Evitar cochilos diurnos maiores que 30 minutos;
- Iniciar terapia medicamentosa quando necessário, seguindo rigorosamente horário e dosagem.

• Dor

A Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) define “dor como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a lesões reais ou potenciais”.

Conduta terapêutica:
- Utilizar escala para avaliar as características da dor e desconforto;
- Assegurar que você sabe que a dor é real e o auxiliará na sua redução;
- Avaliar demais fatores que podem contribuir para a dor do paciente como medo, fadiga, raiva;
- Incentivar medidas que promovam o relaxamento: massagem superficial, compressiva ou vibratória;
- Administrar analgésicos dentro dos limites da prescrição médica;
- Ensinar o paciente as novas estratégias para aliviar a dor: entretenimento, imagem orientada, relaxamento;
- Avaliar as respostas comportamentais do paciente à dor e à experiência dolorosa.

• Fadiga

È definida pela National Comprehensive Cancer Network como uma sensação persistente e subjetiva de cansaço relacionado ao câncer ou ao seu tratamento que interfere na capacidade funcional do indivíduo.

Conduta terapêutica:
- Encorajar vários períodos de repouso durante o dia, principalmente antes e depois de esforço físico;
- Aumentar o total de horas de sono noturno;
- Reorganizar o horário diário e organizar as atividades para conservar o gasto de energia;
- Encorajar o paciente a pedir a assistência de outros nos afazeres domésticos necessários, como os trabalhos de casa, cuidar dos filhos, fazer compras;
- Encorajar a ingesta protéica e calórica adequada.


• Distúrbio da imagem corporal e baixa auto – estima

Ocorre com freqüência e estão relacionados às alterações na aparência, função e papéis.

Conduta terapêutica:
- Avaliar os sentimentos do paciente sobre a imagem corporal e nível de auto-estima;
- Encorajar a participação continuada nas atividades e tomada de decisão;
- Encorajar o paciente a verbalizar as preocupações;
- individualizar o cuidado ao paciente;
- Assistir o paciente na seleção e uso de cosméticos, aplique de cabelo e roupas que aumentem sua sensação de atratividade;
- Encorajar o paciente e o parceiro a compartilhar as preocupações sobre a sexualidade alterada e função sexual e a explorar as alternativas para a sua expressão sexual usual.

















REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAMARGO T.C; SOUZA I. E. de O. Atenção à mulher mastectomizada: discutindo os aspectos ônticos e a dimensão ontológica da atuação da enfermeira no hospital do câncer III. Revista Latino Americana de Enfermagem. São Paulo, v.11, n.05, p.614-621. 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v11n5/v11n5a08.pdf

COSTA, C. A.; FILHO, W. D. L.; SOARES, N.V. Assistência humanizada ao cliente oncológico: reflexões junto à equipe. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, v.56, n.03, p.310-314. 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v56n3/a19v56n3.pdf.

GUERRA, M. R.; GALLO, C. V. de M.; MENDONÇA, G. A. e S. Risco de câncer no Brasil: tendências e estudos epidemiológicos mais recentes. Revista Brasileira de Cancerologia. Rio de Janeiro, v.51, n.03, p.227-234, 2005. Disponível em: http://www.eteavare.com.br/arquivos/81_392.pdf

SMELTZER, S. C; BARE, B. G. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

UNIC. Manual de cuidados paliativos em pacientes com câncer. Rio de Janeiro: UNATI/UERJ-UNIV. ABERTA 3 IDADE, 2009.

Portal Oncoguia. Disponível em: http://www.oncoguia.com.br/site/interna.php?cat=2&id=476&menu=2 . Acessado em 19 de Nov 2011 às 13:20.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

TRATAMENTO DA DOR NO ADULTO

ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A.
Faculdade Anhanguera de Anápolis
Pós-graduação em Enfermagem em UTI


Anderson Ferreira
Chrystiane Ludovico
Eliene Ferreira Naves
Emily Pereira
Francielle Siqueira Rodrigues
Handers Barroso
Hana Mara
Junior Melo
Mayara Núbia
Paula Caixeta
Sabytha Araújo






AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA DOR NO ADULTO









Anápolis
2011
Anderson Ferreira
Chrystiane Ludovico
Eliene Ferreira Naves
Emily Pereira
Francielle Siqueira Rodrigues
Handers Barroso
Hana Mara
Junior Melo
Mayara Núbia
Paula Caixeta
Sabytha Araújo








AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA DOR NO ADULTO




Trabalho apresentado, como exigência parcial para a obtenção da nota na disciplina de Assistência Neurológica em UTI, na Faculdade Anhanguera de Anápolis, sob a orientação do prof. Ms. Klayton Galante Sousa.



Anápolis
2011


RESUMO

Trata-se de um estudo que tem como objetivo demonstrar por meio de revisão literária os meios de mensuração da dor e como pode ser realizado seu tratamento, por meio de medidas farmacológicas e não farmacológicas. A dor pode ser avaliada de um modo subjetivo, variando de pessoa para pessoa, se estabelecendo de varias formas e sendo considerada um evento amplo. A mensuração da dor é de extrema importância, pois é através dela que se pode estabelecer a melhor forma de tratamento. Para alguns, descrever a própria dor se torna difícil, por isso foram criadas algumas escalas para facilitar sua avaliação, sendo elas, numéricas, analógica visual, verbal e analógica visual modificada.

Palavras-chave: dor, mensuração, tratamento.


























ABSTRACT

It is a study that aims to demonstrate by means of a literature review of pain measurement and how their treatment can be accomplished by means of pharmacological and nonpharmacological. Pain can be evaluated in a subjective, varying from person to person, being established in many ways is being considered a large event. The measurement of pain is extremely important because through it we can establish the best form of treatment. For some, describe the pain becomes very difficult, so some scales were created to facilitate their evaluation, which were, numerical, visual analog, verbal and visual analog modified.

Keywords: pain, measurement, treatment.





























SUMÁRIO

RESUMO.......................................................................................................................... II
ABSTRACT...................................................................................................................... III
INTRODUÇÃO............................................................................................................... 05
Capítulo 1 – Revisão de literatura.................................................................................. 06
1.1 Dor............................................................................................................................... 06
1.2 Mensuração da dor....................................................................................................... 06
1.3 Estratégias de tratamento da dor.................................................................................. 07
1.4 Medidas farmacológicas.............................................................................................. 08
1.4.1 Analgésicos opióides.......................................................................................... 08
1.4.2 Analgésicos não opióides................................................................................... 09
1.4.3 Analgésicos adjuvantes....................................................................................... 14
1.5 Medidas não-farmacológicas....................................................................................... 10
1.5.1 Estimulação nervosa elétrica transcutânea (TENS)............................................ 10
1.5.2 Terapia com gelo e calor..................................................................................... 10
1.5.3 Massagem........................................................................................................... 10
1.5.4 Exercícios e atividade física............................................................................... 11
1.5.5 Distração............................................................................................................. 11
Capítulo 2 – Metodologia................................................................................................ 12
Capítulo 3 – Considerações finais................................................................................... 13
Referências Bibliográficas............................................................................................... 14



















INTRODUÇÃO



A dor é considerada um problema de saúde pública, sendo responsável pelo comprometimento na qualidade de vida gerando repercussões psicossociais e econômicas (BOTTEGA; FONTANA, 2010).
Para se obter um bom tratamento da dor é necessário avaliar suas características como local, intensidade, início e fatores desencadeantes. O tratamento inclui medidas farmacológicas e não farmacológicas.
As medidas farmacológicas incluem o uso de analgésicos opióides, antiinflamatórios não hormonais e analgésicos adjuvantes como antidepressivos, anticonvulsivantes, anestésicos locais, corticosteróides, antiespasmódicos e biosfonatos.
O grande desafio do combate à dor inicia-se na sua mensuração, já que a dor é, antes de tudo, subjetiva, variando individualmente em função de vivências culturais, emocionais e ambientais.
Freitas et al. (2009) relata que como forma de melhor avaliar a dor em adulto, foram criadas escalas unidimensionais que permitem mensurar a dor possibilitando o acompanhamento da sua evolução e adequação da melhor forma de tratamento. São elas: Escala numérica (EN); Escala analógica visual (EAV); Escala verbal (EV); Escala analógica visual modificada (EAVM).
A dor se estabelece de modo indeterminado e incontrolado, a busca na melhor forma de avaliação da dor é incessante, seu alivio é de estrema importância e é um direito humano. Buscar avaliar, aliviar e controlar a dor é um papel importante para os profissionais de saúde, pois é por meio deles que pode se obter uma melhora, devido seus conhecimentos e suas prestações de serviços adequados.










CAPÍTULO 1 – REVISÃO DE LITERATURA


1.1 Dor
Segundo Freitas et al. (2009) dor é uma experiência necessária pois protege o indivíduo de maiores danos, considerando que a mesma faz com que o indivíduo se afaste da fonte lesiva.
A experiência dolorosa é considerada um evento amplo, no qual várias características da dor devem ser avaliadas, dentre elas: início, local, propagação, periodicidade, tipo de dor, duração e fatores desencadeantes. Importante também observar as reações comportamentais e fisiológicas como expressão facial, inquietação, irritabilidade, sudorese, palidez, taquicardia, dentre outros (PEDROSO; CELICH, 2006).

1.2 Mensuração da dor

Segundo Fontes; Jaques (2007) mensuração da dor é o ato de dispor em escala um número ou valor por meio de instrumentos unidimensionais com o objetivo de mensurar apenas a intensidade da dor.
Para Pedroso; Celich (2006) todos, de um modo geral, sabem o que é dor. Entretanto, para alguns é difícil descrever a própria dor e para a maioria é impossível conhecer a dor de outra pessoa. Isso porque a dor é uma sensação individual, com características próprias. A mensuração da dor possibilita planejar a medicação de acordo com a necessidade de cada paciente e possibilita avaliar a eficácia dos tratamentos.
Freitas et al. (2009) relata que como forma de melhor avaliar a dor em adulto, foram criadas escalas unidimensionais que permitem mensurar a dor possibilitando o acompanhamento da sua evolução e adequação da melhor forma de tratamento. São elas:
• Escala numérica (EN): quantifica a dor através de números. Consiste em uma linha reta numerada de 0 a 10, na qual 0 representa ausência de dor, 10 representa a pior dor imaginada e os demais números representam estádios intermediários de dor (Figura 1). Pode ser aplicada gráfica ou verbalmente. Possui a vantagem de ser um método rápido e prático, mas apresenta dificuldade de aplicação em pacientes com alterações de consciência ou baixo nível de escolaridade (FREITAS et al. 2009).




Figura 1 – Escala Numérica da dor (EN)

• Escala analógica visual (EAV): consiste em uma linha reta de 10 cm, com a descrição ausência de dor e a pior dor possível em cada uma das extremidades (Figura 2). O paciente poderá marcar em qualquer ponto da escala o intervalo que melhor representa a intensidade da sua dor. Exige maior nível cognitivo e necessita de controle motor, devido a necessidade de marcação na escala (FREITAS et al. 2009).


Figura 2 – Escala Analógica Visual (EAV)

• Escala verbal (EV): o paciente relata sua experiência dolorosa utilizando as descrições ausência de dor, dor branda, dor moderada, dor intensa e dor insuportável.

• Escala analógica visual modificada (EAVM): consiste na modificação da escala verbal para os pacientes em ventilação mecânica e/ou em unidades de terapia intensiva (Figura 3).

Figura 3 - Escala Analógica Visual Modificada (EAVM)

Para Freitas et al. (2009) o alívio da dor é um direito humano, no entanto seu tratamento ainda é um grande desafio. O tratamento inadequado ou i não alívio da dor pode aumentar o estresse, aumentar o risco para desenvolver doenças, podendo o paciente evoluir para o óbito.

1.3 Estratégias de tratamento dor

Um bom resultado no tratamento da dor necessita de uma avaliação cautelosa de sua natureza, tipos, intensidade, localização e conhecimento do melhor tratamento (INCA 2002).
Segundo Smeltzer; Bare (2005) as estratégias de tratamento da dor incluem medidas farmacológicas e não-farmacológicas.

1.4 Medidas farmacológicas
Antes de administrar qualquer medicamento é necessário conhecer a história pregressa do paciente a respeito de alergias a medicamentos e a natureza de quaisquer respostas alérgicas prévias. São utilizados analgésicos opióides, não-opióides e adjuvantes (SMELTZER; BARE, 2005).
1.4.1 Analgésicos opióides
Atuam através de receptores opióides espalhados no sistema nervoso central. A ativação desses receptores inibe a transmissão do estímulo doloroso aos centros de processamento e associação. Podem ser administrados por via endovenosa, intramuscular, subcutânea, transdérmica, retal e oral. O naloxone é o antagonista dos opióides. Os principais efeitos colaterais são: depressão respiratória, tolerância (necessidade de aumentar a dosagem do fármaco para obter o efeito desejado) e dependência física (produzida pela administração continuada da medicação podendo ocorrer síndrome de abstinência se retirado abruptamente) (GUINSBURG, 1999).
INCA (2002) relata que há opióides para dor leve a moderada e para dor moderada a intensa, devendo sempre respeitar a tolerância e efeitos adversos de cada paciente. Os mais utilizados são:
• Codeína: opióide fraco, tendo em torno de 1/10 da potência da morfina, não utilizado por via endovenosa;
• Tramadol: utilizado para dor leve a moderada, disponível via oral e endovenosa;
• Morfina: utilizado para dor intensa aguda ou crônica. Para se alcançar o efeito terapêutico desejado é necessário ser administrada de 4/4 horas;
• Fentanil: seu uso é mais indicado quando o paciente não consegue tolerar o uso da morfina devido as seus efeitos colaterais. Muito utilizada em anestesia. Disponível via endovenosa e transdérmica (adesivos);
• Oxicodona: similar a morfina, causa menos sedação e mais constipação. Sua utilização via oral é 1,5 a 2 vezes mais potente do que a morfina oral e via endovenosa é 10 vezes mais potente que a morfina.
1.4.2 Analgésicos não-opióides
Os antiinflamatórios não hormonais (AINEs) são os principais representantes dessa classe. São indicados em processos de dor leve ou moderado e/ou quando a mesma estiver associada a um processo inflamatório. Seu mecanismo de ação atua na inibição das prostaglandinas e do tromboxane, liberados durante a agressão tecidual (GUINSBURG, 1999).
É um grupo de drogas que possuem efeito analgésico, antiinflamatório e antitérmico, sendo que o aumento da dose acima de certo nível não produz o efeito terapêutico desejado. O uso de um AINE com um opióide alivia a dor de forma mais efetiva que um opióide isolado. Dentre os efeitos colaterais mais comuns podemos destacar irritação gastroduodenal e sangramento, efeitos renais como edema e hipertensão e efeitos hematológicos que inibem a agregação plaquetária (INCA, 2002).

1.4.3 Analgésicos adjuvantes

Conforme INCA (2002) são medicamentos desenvolvidos não para o alívio da dor, mas possuem este efeito em certas situações. São eles:
• Antidepressivos: atuam bloqueando a recaptação de serotonina e noradrenalina nos neurotransmissores envolvidos na nocicepção. Também promovem a analgesia, aumentando os níveis de morfina plasmática. Os mais utilizados são a amitriptilina, imipramina, citalopran e a sertralina;
• Anticonvulsivantes: utilizadas em casos de dor neuropática, principalmente dor lancinante, como em neuralgia do trigêmeo, pós-herpética, compressão medular e esclerose múltipla. As drogas mais utilizadas são a carbamazepina, gabapentina e a fenitoína;
• Anestésicos locais: aliviam a dor neuropática. Utilizados via endovenosa ou subcutânea, como a lidocaína;
• Corticosteróides: atuam como analgésicos diminuindo prostaglandinas locais envolvidas na inflamação e nocicepção. Os mais utilizados são a dexametasona e a prednisona.
• Antiespasmódicos: utilizados em casos de dor em cólica devido a obstrução intestinal. Essas drogas proporcionam o relaxamento das fibras musculares. A mais utilizada é a hioscina;
• Biosfonatos (pamidronato, zolendronato): aliviam a dor óssea por metástase.

1.5 Medidas não-farmacológicas

São ações utilizadas não como substitutas do medicamento, mas como forma para aliviar episódios agudos de dor que duram segundos ou minutos. Nos casos de dor intensa que duram horas ou dias, uma combinação de medidas não-farmacológicas com medicamentos pode ser uma maneira efetiva para o alívio da dor (SMELTZER; BARE, 2005).
1.5.1 Estimulação nervosa elétrica transcutânea (TENS)
Consiste em aplicação de eletrodos, ligados a uma unidade operada por bateria, na pele do paciente para produzir uma sensação de formigamento ou vibração na área da dor. É um método utilizado para o alívio da dor aguda e crônica (SMELTZER; BARE, 2005).
1.5.2 Terapias com gelo e calor

A ação analgésica do frio ocorre devido à diminuição do fluxo sanguíneo e diminuição do edema. Reduz a velocidade da condução nervosa, retardando os estímulos dolorosos à medula (INCA, 2002).
Na terapia com gelo, para se alcançar o efeito máximo desejado, o gelo deve ser colocado sobre o local da ferida imediatamente após a lesão ou a cirurgia. Para que não haja nenhum tipo de lesão, deve-se avaliar a pele antes do tratamento e protegê-la contra a aplicação direta do gelo, o mesmo deve ser aplicado em uma área não mais do que 20 minutos por vez (SMELTZER; BARE, 2005).
Na terapia com calor acredita-se que o mesmo aumente o fluxo sanguíneo e o relaxamento muscular, diminuindo a sensação dolorosa. Pode ser aplicado pro meio de bolsas ou compressas durante 20 a 30 minutos de 3 a 4 vezes por dia (INCA, 2002).

1.5.3 Massagem

Consiste na aplicação de toque suave ou com pressão em tecidos moles, músculos, tendões e ligamentos. Proporciona um relaxamento muscular com melhora da circulação, promovendo uma sensação de conforto e bem estar (INCA, 2002).

1.5.4 Exercícios e atividade física

Essenciais no controle da dor por combater síndromes de desuso melhoram o humor, qualidade de vida, padrão do sono e alivia a ansiedade (INCA, 2002).

1.5.5 Distração

A distração envolve focalizar a atenção do paciente em alguma coisa diferente da dor, como ver televisão ou ouvir música, realizar exercícios físicos e mentais, conversar com familiares e amigos e realizar atividades que exijam concentração como jogos (SMELTZER; BARE, 2005).





















CAPÍTULO 2 – METODOLOGIA



Trata-se de uma revisão de literatura do tipo exploratória com abordagem qualitativa.
Segundo Gil (1999) as pesquisas exploratórias tem o objetivo de esclarecer conceitos, de oferecer uma visão geral de um determinado assunto.
Para Richardson (1999) a pesquisa qualitativa é um método de compreensão de significados e características situacionais, na qual não se emprega um instrumento estatístico para análise de um problema.
Para realizar este estudo de revisão de literatura foram analisados livros e artigos, estes publicados em base de dados on line, no período de 1999 a 2010. Foram utilizados 6 artigos e 3 livros para elaboração do artigo.
























CAPÍTULO 3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS


A enfermagem deve estar atenta às queixas dos pacientes, avaliar e mensurar a dor, para que possa estabelecer um bom plano de cuidados proporcionando conforto e bem-estar.
A mensuração da dor é uma forma de melhor compreender a dor do paciente, facilitando o planejamento das ações e contribuindo na avaliação da eficácia do tratamento.
É importante que toda a equipe esteja comprometida para que juntos possam trabalhar a fim de obter sucesso no controle e manejo da dor.




















REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BOTTEGA F. H.; FONTANA, T. F. A dor como quinto sinal vital: utilização da escala de avaliação por enfermeiros de um hospital geral. Texto Contexto Enfermagem. Florianópolis, v.19, n.2, pp. 283-290, 2010. Disponível em:
FONTES, K. B.; JAQUES, A. E. O papel da enfermagem frente ao monitoramento da dor como 5º sinal vital. Ciência Cuidado em Saúde. Paraná, v.6, suplemento 2, pp. 481-487, 2007. Disponível em: 361/3397>

FREITAS, C. DE C.; et al. Avaliação da dor com o uso de escalas unidimensionais. Revista da dor. v.10, n.1, pp. 56-62, 2009. Disponível em:9/volume_10/n%C3%BAmero_1/pdf/Volume_10_n_01_Pags_56-62.pdf>
GUINSBURG, R. Avaliação e tratamento da dor no recém-nascido. Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro, v.75, n.3, 1999. Disponível em:
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1999.pp 43-65.
INCA – Instituto Nacional de Câncer. Cuidados paliativos oncológicos: controle da dor. Rio de Janeiro, 2002. Disponível em:
PEDROSO, R. A.; CELICH, K. L. S. Dor: quinto sinal vital, um desafio para o cuidar em enfermagem. Texto Contexto Enfermagem. Florianópolis, v.15, n.2, pp.270-276, 2006. Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-0707200600
0200011&lng=pt&nrm>
RICHARDSON, R. J.; et al .Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1999. pp. 79-90
SMELTZER, S. C; BARE, B. G. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

atendimento humanizado na UTI

FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS
Anderson Ferreira Cruz
Anhanguera Educacional
enfermeiroanderson@live.com


ATENDIMENTO HUMANIZADO NA UNIDADE DE TERIA INTENSIVA:
UMA VISÃO DA EQUIPE DE ENFERMEGEM
RESUMO
O presente estudo pretende conhecer a visão da equipe de enfermagem a cerca do atendimento humanizado na UTI com base no discurso da essência da enfermagem e o cuidar. Levando-se em conta que eles trabalham em um ambiente fechado onde o conhecimento de alta complexidade é fundamental para um atendimento adequado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, no qual o referencial teórico baseou-se na leitura de artigos. Os resultados mostram que a qualidade no atendimento em uma UTI esta inserido em uma complexa teia que se move em um ritmo de autonomia, dependência e co-responsabilização para o cuidado. Entendemos que essa realidade possa demonstrar a necessidade, os saberes e práticas dos profissionais de enfermagem e promover a constante reformulação e transformação do existencial de cuidados intensivos.

Palavras Chaves: Humanização, Enfermagem, UTI.

ABSTRACT
This study aims to meet the vision of the nursing team about humanized care in the ICU based on the discourse of the essence of nursing and caring. Considering that they work in a closed environment where the knowledge of high complexity is essential for adequate care. This is a qualitative research, in which the theoretical referential was based on reading articles. The results show that the quality of care in an ICU is inserted into a complex web that moves in a rhythm of autonomy, dependence and co-responsibility for the care. We understand that this reality can demonstrate the need, the knowledge and practices of nursing and to promote the constant reformulation of existential intensive care.

Keywords: humanization, nursing, ICU.


1. INTRODUÇÃO
O atendimento humanizado na UTI ao longo da historia trás uma serie de integrantes questionamentos que nos fazem repensar nossos discursos e nossa pratica profissional. As situações construídas e reconstruídas, conforme o entese da sociedade de cada época sem levar em conta qualidade e conforto do paciente supunha que a equipe de enfermagem evoluindo com tecnologia técnicas empregadas, mas e essência humana ficou esquecida, tente-se hoje uma visão restrita sobre os cuidados intensivos.
A enfermagem acompanhou a evolução histórico-estrutural no mundo, inclusive antes de sua profissionalização no século XIX, puncionando dentro de uma linha mais humanísticas de vanguarda teve uma boa contribuição nas armas correlatas a ciência humana, como filosofia antropologia, a psicologia e a sociologia a enfermagem seguiu nesta linha, ate mesmo como forma de tornar independente do saber medico tecnista as suas ações de cuidado.
E neste sentido e que se pensa em cuidado na atualidade porem percebe-se que compreensão mostrada através das estratégias emprega nos cuidados ao paciente são direcionadas ao senso humanístico e sim uma visão tecnicista de alta complexidade sem levar em conta o individuo como um todo o mescla uma realidade vivencia pela equipe de enfermagem e o atendimento ao doente, entre outros.
Segundo Lopes (2005), baseia-se em processo de relação. Compreendendo o principio da relação como um período que abrange a admissão do paciente, o processo de avaliação diagnóstico (conhecer o paciente). Estendendo-se para o corpo da relação onde se inicia a partir de um processo de intervenção terapêutica de enfermagem, este que e dirigido ao dente/família, destacando-se a gestão de sentimentos e a gestão de informação. A primeira caracteriza-se pela criação de um espaço/ tempo e pela expressão de sentimentos, tentativa de promoção de confiança/segurança manifestada pelos doentes. Já a gestão de informação deve atender as necessidades e solicitações do cliente assumindo um papel de organizador sendo repetidas e garantidas quantas vezes ferem necessárias.
O estudo pretende conhecer a lógica do atendimento humanístico na UTI com base no discurso defendido pelo enfermeiro que se deve ver o paciente como um todo, uma visão mais holística do sobre o paciente com intuito de promover a discussão do assunto âmbito profissional mundial.
Assim, as subcategorias, a valorização da técnica em detrimento do cuidado - a realidade do cuidar em UTI; o relacionamento com pacientes e familiares: uma coisa assim mais superficial revela a realidade do cuidar em terapia intensiva. Se cada um de nós entendermos e aceitar quem somos e o que estamos fazendo, seremos capazes de lutar e agir para que essa mudança aconteça, nem que, para isso, sejam necessárias décadas. O significado de humanizar: amar ao próximo como a si mesmo, que nada mais é do que uma forma de dar sentido a nossa vida deixará de ser simplesmente um discurso para ser verdadeiramente vivenciado.

















2. LEVANTAMENTO DE LITERATURA
O cuidado de enfermagem prestado nas unidades de terapia intensiva, de certa forma, é paradoxal. Em algumas situações, é preciso provocar dor, para que se possa recuperar e manter a vida. Em outras, não se pode falar, apenas cuidar de uma pessoa que não dá sinais de estar sendo percebida como pessoa. O cuidado, num caso desses, parece não implicar uma relação de troca, devido à imobilidade ou falta de diálogo e interação com o outro. Sendo assim, é possível pensar que exista, na profissão de enfermagem, uma robotização/mecanização das ações e práticas de cuidado.
A UTI não é apenas um serviço com equipamento especial. Nela, um dos fatores primordiais é a prestação da assistência, por meio de um relacionamento interpessoal, que deve se dar por via da comunicação verbal ou não verbal. Nesse contexto, espera-se estar oferecendo segurança e um efetivo apoio emocional ao cliente e a sua família, aliados a uma atitude orientada para o aproveitamento dos recursos tecnológicos existentes.
O contexto do trabalho na UTI apresenta uma série de nuances, concordâncias e contradições que se referem ao sistema cultural da prática do cuidar em enfermagem.
Assim, as subcategorias, a valorização da técnica em detrimento do cuidado - a realidade do cuidar em UTI; o relacionamento com pacientes e familiares: uma coisa assim mais superficial revela a realidade do cuidar em terapia intensiva. Se cada um de nós entendermos e aceitar quem somos e o que estamos fazendo, seremos capazes de lutar e agir para que essa mudança aconteça, nem que, para isso, sejam necessárias décadas. O significado de humanizar: amar ao próximo como a si mesmo, que nada mais é do que uma forma de dar sentido a nossa vida deixará de ser simplesmente um discurso para ser verdadeiramente vivenciado.








3. METODOLOGIA
Para realização deste estudo, o qual se propôs identificar a visão da equipe de enfermagem em relação ao atendimento humanizado na UTI optou-se por uma abordagem qualitativa do tipo descritiva.
O estudo teve como base a análise de artigos onde se propôs através de leitura uma análise dentro ótica da equipe sobre tudo o enfermeiro de que forma se da o trabalho humanizado na UTI destacando a realidade vivenciada por eles.
Os dados serão coletados a partir do interesse e da curiosidade do pesquisador em dar continuação ao estudo que já foi i trabalhado anteriormente, com intuito de inserir um pensamento de ligamento e de pensamentos acumulados tendo como objetivo encontrar soluções pra o problema levantado.









REFERÊNCIAS


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GAIVA, M. A. M.; CARMEN, G. S. Processo de trabalho em saúde e enfermagem em UTI neonatal. Revista Latino-Americana Enfermagem. v. 12, n. 3, pp. 469-476, 2004.

INABA, L. C.; SILVA, M. J. P. da; TELLES, S. C. R. Paciente crítico e comunicação: visão de familiares sobre sua adequação pela equipe de enfermagem. Revista escola enfermagem USP [online]. n. 4, v. 39, pp. 423-429, 2005.Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342005000400008.

LOPES, M. J. Os clientes e os enfermeiros:construção de uma relação. Revista escola enfermagem USP,São Paulo, v. 39, n 2, Jun 2005. Disponível em: http/www ecielo. Php? Ecript:sci-aettex:pip: SOO80-62342005000200013ing ennm:isso>

MARTINS, J. T.; ROBAZZI, M. L. DO C. C.; GARANHANI, M. L. Sentimentos de prazer entre enfermeiros de unidades de terapia intensiva. Ciência enfermagem [online]. n.3, vol.15, pp. 45-53, 2009. Disponível em: http://www.scielo.cl/pdf/cienf/v15n3/art_06.pd
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MOREIRA, M. E. A; et al. Humanização: Assistência de Enfermagem ao recém nascido e aos pais na UTI neonatal. Revista da UNIPÊ, João Pessoa, v. 3, n. 2, p. 53-64, 1999.

PAULI, M. C.; BOUSSO, R.S. Crenças que permeiam a humanização da assistência em unidade de terapia intensiva pediátrica. Revista Latino-Americana Enfermagem [online]. n.3, vol.11, pp. 280-286, 2003. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692003000300003.

PINHO, L. B. de A.; SANTO, S. M. A. dos. Dialética do cuidado humanizado na UTI: contradições entre o discurso e a prática profissional do enfermeiro. Revista Esc. Infirm. USP [online]. n. 2, v. 42, pp. 66-72, 2008. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0080
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SILVA, A. J. de S.; et al. Assistência de enfermagem na UTI: Uma Abordagem Holística. Revista Eletrônica de Enfermagem do Centro de Estudo de Enfermagem e Nutrição [serial online].n.1,v.1,pp. 1-16, 2010. Disponível em: http//www.ceen.com.br/revistaeletronic
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VILA,V. da S. C.;ROSSI, L. A. O significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva: "muito falado e pouco vivido". Revista Latino-Am. Enfermagem [online].n. 2, v. 10, 2002. Disponível em: http://dx.doi.org/10. 1590/S0104-11692002000200003

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

novo medicamento contra diabetes

NOVO MEDICAMENTO PARA DIABETES USADO COMO EMAGRECEDOR



NOVO MEDICAMENTO PARA DIABETES USADO COMO EMAGRECEDOR


Dra. Luciana Spina- Endocrinologista em 05/09/2011

Está disponível nas há cerca de três meses no Brasil, aprovado pela ANVISA, a liraglutida (nome comercial Victoza®), indicada no tratamento do diabetes tipo 2 em adultos (maiores de 18 anos).

Além de auxiliar no controle glicêmico dos pacientes diabéticos, o Victoza® proporciona importantes benefícios como: perda de peso, redução significativa na pressão arterial sistólica e melhora da função das células beta, responsáveis por sintetizar e secretar a insulina.

A liraglutida pode promover perda de peso por retardar o esvaziamento gástrico e aumentar a sensação de saciedade após as refeições, podendo ser então um grande aliado no combate à obesidade.

Entenda melhor como esse medicamento funciona:

Liraglutida é um análogo de GLP-1 (Glucagon-like peptide-1) – e possui 97% da identidade de sequência de aminoácidos de GLP-1 nativo, hormônio natural produzido pelo intestino que colabora para o metabolismo normal da glicose como outros hormônios pancreáticos e gastrointestinais como a insulina, o glucagon, a amilina etc.

O medicamento age no pâncreas estimulando a liberação de insulina apenas quando os níveis de açúcar no sangue estão altos, o que gera baixo risco de hipoglicemia. Além disso, o medicamento é metabolizado naturalmente pelo organismo e não possui excreção renal.

Sua aplicação se dá por meio de uma caneta de injeção subcutânea, uma vez ao dia, sempre no mesmo horário.

Conheça o principal estudo clínico realizado:

O programa de estudos clínicos LEAD (Ação e Efeito de Liraglutida no Diabetes) testou exaustivamente a eficácia e segurança de liraglutida. Mais de 4.400 pacientes de 40 países em todo o mundo foram reunidos em cinco estudos, que compararam diretamente liraglutida aos tratamentos de diabetes normalmente utilizados como glimepirida, rosiglitazona, insulina glargina e exenatida.

Os principais achados dos estudos LEAD apontam que o tratamento com liraglutida em todos os casos resultou em bom controle do açúcar no sangue. O percentual de pacientes que atingiram a meta da ADA (Associação Americana de Diabetes) dos níveis de açúcar no sangue (HbA1c <7%) foi significativamente mais alto com todas as doses de liraglutida em todas as comparações. A perda de peso média também foi maior no grupo com liraglutida comparado com os outros grupos.

Existe indicação para o uso de Liraglutida no tratamento da obesidade?

Essa semana saiu na revista VEJA uma reportagem ressaltando o uso desse medicamento como emagrecedor.
Como endocrinologista, gostaria de colocar minha opinião sobre essa reportagem e esclarecer alguns pontos. Em primeiro lugar esse medicamento foi inicialmente aprovado para uso em diabéticos. As demais indicações ainda estão em estudo, portanto temos que ter cautela. Alguns médicos já vem usando em não-diabéticos, mas essa prática é considerada off-label, que significa que não está indicada em bula. Sendo assim, esse fato deve ser muito bem esclarecido ao paciente e no meu entender, deve ser assinado um termo de consentimento esclarecido, em que o paciente se declara ciente dos riscos e benefícios da medicação. Temos que levar em consideração que é um medicamento novo existe há apenas 3 meses no mercado brasileiro e há pouco mais de 1 ano e meio nos outros países, incluindo EUA e Europa. Isto significa que, apesar dos grandes estudos pré venda, a classe médica, na sua maioria, tem pouca experiência em usá-lo na prática clínica. Outra questão é que a medicação é injetável e requer cuidados na usa administração. Seu uso é diário e de alto custo financeiro. Então, não é para todo mundo. Em relação aos efeitos colaterais ele pode causar enjôo e náuseas, podendo seu uso ser restrito para indivíduos com problemas gástricos.

O mais importante de tudo isso, é que provavelmente a perda de peso será temporária se não houver mudança de hábito alimentar. A melhora no padrão alimentar é que garante uma vida mais saudável. Procuramos sempre uma maneira fácil e rápida de emagrecer...Mas emagrecer com SAÚDE é aprender a comer bem! Ter qualidade de vida é praticar atividade física. Não existe remédio no mundo que substitua esse fato! Pensem sobre isso!
Não se esqueçam que seu medico é a pessoa mais importante para discutir essas questões com você. Qualquer medicação deve ter seu uso avaliado em termos de riscos e benefícios. O acompanhamento medico é fundamental e cuidar da nossa saúde como um todo essencial !!!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

SAUDE NOVO IMPOSTO

Ministra afirma que Saúde terá novo imposto

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salavatti (PT), afirmou em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, que será instituído um novo imposto para suprir os gastos do país com a saúde. Esse novo encargo ainda não tem previsão para começar a ser cobrado.

Essa declaração surpreende, já que há cinco dias atrás a Câmara dos Deputados aprovou a Emenda 29, que define o gastos com a saúde para a União, os estados e municípios. Segundo a Ministra, esse dispositivo ainda não é o suficiente, porque não aponta de onde virão os investimentos.

O novo imposto não deve ser implantado esse ano, devido a situação econômica atual. Segundo Ideli, só será criado após “discussão de caráter federativo” e “em consonância com o Congresso”.

A Ministra foi questionada se a criação de um imposto em ano eleitoral (2012) não seria complicada, ao que ela concordou. Mas também afirmou que é de comum acordo que a saúde será o foco de discussão das próximas eleições

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O GANHADOR

O GANHADOR
João era um pacato comerciante de pequenas bugigangas, todo o dia no final do expediente passava em frente à rua perto do seu comercio e via uma casa, suntuosa de degraus dourados e portão prateado, olha e dizia para si mesmo um dia serei o dono desta casa mesmo a realidade lhe dizendo que isso era impossível alguma coisa no seu intimo lhe dizia que aquela bela casa um dia seria sua como se algo lhe desta esta certeza coisas inexplicáveis.
O destino e uma coisa mesmo surpreendente, uma bela manha João resolveu passar por outra rua diferente da que costumava passar a mais de 20 anos, caminha distraída e viu um senhor caído parecia estar precisando de ajuda, se aproximou do senhor e perguntou o senhor esta bem precisa de ajuda o senhor pálido desfalecia e disse estou aqui, para encontrá-lo filho me encontrar sim a 40 espera por este encontro mais acho que pra mim e tarde demais há muito tempo vivo atormentado por m erro da passa que sei não posso corrigir mais estou no fim de minha vida e preciso de seu perdão não entendo não diga nada apenas me perdoe, por favor, preciso disso para partir em paz com minha consciência João ficou assustado mais ao mesmo tempo com seu coração generoso sentiu uma pela do pobre homem.
João olhou para o homem que desfalecia e disse não entendo mais o que você tenha me feito eu perdôo assim como perdoaria qualquer pessoa que me tivesse feito qualquer mau nesta vida o homem sorriu e foi desfalecendo nos braços de João ate dar seu ultimo suspiro a vida se esvaiu como o tempo que passa e trás magoas alegrias longo de nossa existência valorosa de tempo pré determinado aqui na terra.
João correu pediu ajuda vieram pessoas que passavam chegou à ambulância, mas já era tarde demais depois de dar explicações João seguiu com sua vida, se pasavão semanas ele recebe em sua casa a visita de um advogado bem vestido bate sua porta o pobre rapaz abre a porta o senhor se identifica e diz a João que o homem que morrera era seu pai que ele era seu único herdeiro a casa que ele via todos os dias e que desejava tanto era uma das inúmeras propriedades que João herdará vida e mesmo contraditória, ANDERSON FERRERA DA CRUZ

o encontro

O ENCONTRO.
ERA MEADOS DE 1977 UM JOVEM DE 25 ANOS RECEM FORMADO EM MEDICINA, RESOLVEU ANTES, COMESAR A TRABALHAR IR PASSAR FÉRIAS EM PORTO SEGURO COMO ERA FORA DE TEMPORADA O HOTEL ESTAVA VASIO CHEGOU OSPEDOU EM UM SUITE, DEPOIS DE ALGUMAS HORAS DECEU ATE O SAGAO DO HOTEL PARA JANTAR COMO ESTAVA UMA NOITE QUENTE RESOLVREU ANTES DE VOLTST AO QUATO IR DAR UMA VOLTANA PRAIA A LUA ESTAVA CHEIA O CEU ULUMINADO SOPRAVA UMA SUVE BRISA O CHEIRO DE AQUA SALGADA MISTURA A ATESMOVERA SEDURA DO LUGAR MECHIA COM OS INSTNTOS MAIS PROFUNDOS DO JOVEM.
SENTOU EM UMA PEDRA DE FRENTE PARA O MAR FECHOU OS OLHOS PARA ESCUTAR AS ONDAS QUE BATIÃO QUETO APENAS SENTIDO A SUVE BRISA QUE SOPRAVA SENTIU UM TOQUIE EM SEUS CABELOS SUAVE PODERIA TER SE ASUSTDO MAIS DE ALGUMA FORMA AQUELE TOQUE LHE TROU UMA MISTURA DE DESEJO COM UMA NECESSIDADE
INCONTROLAVEL DE POSSUIR AQUELE TOQUE COMO SE PUDESSE ETERNISAR AQUELA SENSAÇÃO VIROU-SE ERA UMA BRLA MULJER COMO JAMAI AVIA EM TODS A SUA VIDA VISTO CABELOS NEGROS OLHOS CASTSNHOS UMA PELE AVELUDADE DE COR FIRME ANTES QUE ELE PUDESSE FALAR ALGO. ELA POS OS DEDOS ENRE SEUS LABIOS E DISSE CALADO COMESOU A BREJALO O DESEJO O DOMINAVA A MEDICA QUE SEUS CORPOS SE APROXIMAVÃO COMO SE FOSSE UM SO. A ATESMOSFERA DE DESEJO TOMARA CONTA DE SUA RAZÃO O MUNDO NÃO MAIS EXISTIA SOM AQUELE MOMENTO ÚNICO, TOMADO PELA PAXÃO FISERÃO AMOR COMO SE FOSSE O ÚNICO MOMENTO DE SUAS VIDAS VIVERÃO E SE ENTREGARÃO UM EM CADA UM HORAS DEPOIS COM SEUS CORPOS SUADOS EXAUSTROS SE DECHARÃO ADORMESER AO SOM DAS ONDAS ACALENTSDOS PELA SUAVE BRISA QUE SOPRAVA DO MAR.
QUANDO O JOVEM A ACORDOU AVIA SUMIDO COMO SE ESTIVE SONHADO ACABARA DE VIVER O MIOMENTO MAIS SUBLIME DE EMOÇOES E SENTIMENTOS QUE JAMAIS ESQUESEIA ETERNISOU ESTE MOMENTO EM SUA ALMA PARA SEMPRE. ANDERSON FERREIRA:

domingo, 24 de julho de 2011

Paradigmas de uma nação apaxonada

Paradigmas de uma sociedade

Seria cômico se não fosse trágico uma nação apaixonada por futebol como nossa acostumada a vitorias, orgulhosa de seus títulos vê-se em dilema de ter de enxergar mesmo que seu tão fabuloso futebol não e mais o invisível, como lidar isso viver o presente sem ter mais o futebol como espelho de uma sociedade que usa como único artifício a vitoria para se projetar mundo a fora.
Mas será mesmo que isso e realmente tão fundamental o nosso pais só se pensa na vitoria do tão sonha futebol, mais e as vitoria de qualidade de vida que esta sociedade precisa ninguém pensa vale mesmo apenas fazer uma copo do mundo uma olimpíada enquanto a sociedade sofre as conseqüências de governo que vê a sociedade como algo que se pode deixar para depois, como seres humanos fossem coisas descartáveis não e segredo para ninguém a saúde está um caus. nosso pais esta envelhecendo e não estamos preparados para cuidar do numero de idosos cada vez mais freqüentes escolas caídas universidades com baixo investimentos saneamento básico e habitação em declínio e agora o futebol comua sendo importante a vitoria e mesmo essencial esta e a pergunta que devemos nos fazer.
Vale mesmo apenas gastar bilhões dólares com esta festa popular será que primeiro nosso pais não teria que resolver seus problemas para depois pensar em festejar a áfrica também fez uma festa e tem problemas econômicos mais a que preso, vivemos em um mundo político onde a corrupção e evidente em todas as instâncias será que não se esta copa olimpíada uma chance para que se desvie mais dinheiro dos impostos ainda mais onde a carga tributariam e tão alta e a distribuição de renda e tão injusta.
Sociedade reflita sobre atual situação do seu veja o que realmente e prioridade aprenda a questionar a lutar por seus direitos e a exigir dos políticos que são nossos representas ética clareza e principalmente uma gestão adequada dos recursos públicos só assim teremos uma amanham coerente e justo para as gerações futuras.